Proporção de moradores que vivem em apartamentos cresce no Brasil, aponta Censo 312b4d

Em Balneário Camboriú, percentual de moradores de apartamentos saltou de 48,9% para 57,2%. 4d5mm

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

23/02/2024 11h33 3h4m4y



Balneário Camboriú se destaca com quantia de prédios (Foto: Prefeitura de Balneário Camboriú)

Oito de cada dez pessoas que vivem no Brasil moravam em casas em 2022. Naquele ano, o país contava com 59,6 milhões de casas ocupadas, nas quais residiam 171,3 milhões de pessoas. Isso significa que 84,8% da população morava nesse tipo de residência. As informações São do Censo 2022 e foram publicadas nesta sexta-feira, dia 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 3op70

A divulgação “Censo 2022: Características dos domicílios - Resultados do universo” mostra, também, que cresceu proporção de moradores em apartamentos, categoria de domicílio na qual residiam 12,5% da população.

Os domicílios do tipo “casa de vila ou em condomínio”, que em 2010 abrigavam 1,6% das pessoas residentes no Brasil, ou a abrigar 2,4% em 2022. Dessa forma, em conjunto, os tipos “casa” e “casa de vila ou em condomínio” reuniam 87,2% da população.

Bruno Perez, analista da pesquisa, explica que esse aumento é expressivo e nacional, sendo registrado em todas as regiões do país, embora seja mais típico dos grandes centros urbanos.

As demais categorias são residuais. Um grupo de 494 mil pessoas (0,2% da população) residia em domicílios do tipo “habitação em casa de cômodos ou cortiço”. As outras duas categorias abrigavam menos de 0,1% da população: “habitação indígena sem paredes ou maloca", com 52 mil pessoas, e “estrutura residencial permanente degradada ou inacabada", com 81 mil pessoas.

Apartamentos predominam em três municípios

Apesar de registrar uma expansão dos domicílios do tipo apartamento, o Censo 2022 mostra que, dos 5.570 municípios brasileiros, em apenas três predominava essa modalidade. São exceções nacionais, mas com características peculiares e diferentes entre si.

Um desses municípios é Santos (SP), o único da lista no Censo 2010, quando 57,8% da população morava em apartamentos. Esse percentual ou para 63,4% em 2022. As outras duas cidades citadas no levantamento são Balneário Camboriú, no Litoral catarinense e São Caetano do Sul (SP).

Com uma atividade mobiliária intensa nos últimos anos e sendo um destino turístico importante da região Sul, Balneário Camboriú viu o percentual de moradores em apartamentos saltar de 48,9% para 57,2% do Censo 2010 para o Censo 2022.

A cidade tem chamado a atenção pelo grande número arranha-céus construídos recentemente. "É uma tendência de áreas litorâneas valorizadas economicamente: um adensamento que gera verticalização para atrair mais pessoas que querem estar próximas às praias”, justifica o pesquisador.


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