O Banco Central (BC) definiu para o dia 16 de junho de 2025 o lançamento do Pix Automático no Brasil. A data foi divulgada nesta segunda-feira, dia 22, na publicação da Resolução BCB nº 402 e Resolução BCB nº 403, que trata do regulamento do Pix, com aperfeiçoamentos dos mecanismos de segurança. 4t5t33
O Pix Automático facilitará cobranças recorrentes. Ele poderá ser utilizado como forma de recebimento por grande variedade de empresas, de diversos tamanhos e setores de atuação. Entre elas, estão concessionárias de serviço público, escolas, faculdades, academias, condomínios, clubes sociais, planos de saúde, serviços de streamings, portais de notícias, clubes por e empresas do setor financeiro.
Para o usuário pagador, o Pix Automático trará ainda mais comodidade, sendo uma alternativa de pagamento recorrente sem fricções. Mediante autorização prévia, dada no ambiente seguro da conta pelo próprio dispositivo de o (celular ou computador), o usuário permitirá os débitos periódicos de forma automática, sem a necessidade de autenticação a cada transação. Já para o usuário recebedor, o Pix Automático tem o potencial de aumentar a eficiência, diminuir os custos dos procedimentos de cobrança e reduzir a inadimplência.
A redução de custos é esperada porque a operação independe de convênios bilaterais, como ocorre atualmente no débito em conta, e utiliza a infraestrutura já criada para o funcionamento do Pix. Além disso, os procedimentos operacionais serão padronizados pela autoridade monetária, o que facilita a implantação e aumenta a competição.
Limites em aparelhos novos
O Banco Central estabeleceu uma nova regra geral aos dispositivos de o (celular ou computador) usados para iniciar transações Pix. Ou seja, se o aparelho nunca realizou uma transação via Pix, as transferências serão limitadas a até R$ 200, desde que o limite diário não ultrae R$ 1 mil.
Para transações fora destes limites, o dispositivo de o deverá ter sido previamente cadastrado pelo cliente. Para não causar inconvenientes a usuários que já utilizam um dispositivo específico, a exigência de cadastro vale apenas para dispositivos de o que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix.
A medida entra em vigor a partir do dia 1º de novembro deste ano e minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix. “Os aperfeiçoamentos nos mecanismos de segurança têm como objetivo continuar desenvolvendo soluções para combater as fraudes e os golpes, garantindo um meio de pagamento cada vez mais seguro para a população”, diz uma nota divulgada pelo BC.
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