Um levantamento divulgado pelo MapBiomas, nesta quinta-feira, dia 3, mostrou que a principal causa do desmatamento da Amazônia entre 1985 e 2023, foi abertura de áreas de pastagem. 3q6g3i
As imagens de satélite que foram analisadas pela rede mostraram que, nesse período, a área de pastagem cresceu mais de 363%, ando de 12,7 milhões de hectares para 59 milhões.
Isso representa uma expansão de 46,3 milhões de hectares em menos de quatro décadas. Com isso, somente em 2023, os pastos ocupavam 14% da Amazônia.
O levantamento aponta ainda que, nesse período:
• mais de 90% das áreas desmatadas na Amazônia tiveram como primeiro uso a pastagem;
• e que a agricultura também foi responsável por parte do desmatamento, com um pico em 2004, quando 147 mil hectares foram derrubados diretamente para esse fim, embora esse número tenha caído consideravelmente nos anos seguintes, principalmente devido à moratória da soja (que restringe a compra do grão).
Já entre 1987 e 2020, o monitoramento revelou que 77% das áreas desmatadas se mantiveram como pastagem, enquanto 12% começaram como pasto, mas estavam em processo de regeneração até 2020.
Apenas 2% foram convertidas diretamente para agricultura e permaneceram com esse uso. Fora isso, pastagens também avançaram sobre áreas úmidas, que perderam 3,7 milhões de hectares, sendo 3,1 milhões transformados em pasto.
Ainda segundo o levantamento, a área agrícola na Amazônia cresceu 47 vezes no mesmo período, impulsionada principalmente pela soja, que ocupava 80,5% das lavouras temporárias em 2023. A silvicultura (cultivo de florestas) também teve um aumento expressivo, com a área plantada saltando de 3,2 mil hectares em 1985 para 360 mil hectares em 2023.
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