O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que vai se licenciar do mandato na Câmara Federal para ficar nos EUA e se dedicar em tempo integral a convencer o governo Donald Trump a atuar pela anistia aos envolvidos nos ataques do dia 8 de janeiro no Brasil, além de obter sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O anúncio foi feito em um vídeo publicado nas redes sociais de Eduardo Bolsonaro nesta terça-feira, dia 18, em que diz ter tomado "a decisão mais difícil de sua vida" (assista abaixo). "Serei julgado por um inimigo declarado, pela mesma pessoa que eu tenho denunciado aqui no exterior", afirmou, referindo-se a Alexandre de Moraes.
Eduardo não é oficialmente investigado e nem foi denunciado ou indiciado em nenhum processo judicial até o momento. No fim da tarde desta terça, depois do anúncio da licença, a Procuradoria Geral da República (PGR) se posicionou contra um pedido de parlamentares petistas para que o deputado tivesse seu aporte retido e fosse impedido de ir aos EUA.
"Não irei me acovardar, não irei me submeter ao regime de exceção e aos seus truques sujos", afirmou o parlamentar, que chama Moraes de "psicopata", "homem de geleia" e o acusa de ser o chefe da "gestapo da Polícia Federal", em uma referência à polícia secreta da Alemanha nazista de Hitler.
No início da tarde, Jair Bolsonaro discursou durante um evento em Brasília e chorou ao comentar a decisão do filho. Bolsonaro também expressou "gratidão por Donald Trump": "Sei que ele continuará a abraçar meu filho", afirmou.
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