Da produção de subsistência ao patamar de agronegócio autossustentável, conheça a história do Sítio Berté 5c1l3s

Propriedade produz 85% do alimento para os animais e 100% da energia local é gerada com a energia solar 2j6673

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

26/11/2020 13h41 2c1p3



Sítio Berté está localizado na Linha Santa Catarina, interior de Vargeão (Foto: Arquivo pessoal)

Frequentado há anos por toda a família Berté, que se reúne em quase todas as datas comemorativas para festejar, o Sítio Berté, localizado na Linha Santa Catarina, interior de Vargeão, tem uma ampla estrutura para tratar animais e também para a agricultura familiar.  695i2n

O local é particular, mas já chamou a atenção de muitas pessoas para usar o espaço como cenário de ensaios fotográficos. O Sitio Berté foi herdado no ano de 1983 por Fortunato Sperandio Berté e Clementina Mazzochi Berté, casal hoje com 79 e 80 anos. 


Conforme o casal, naquela época era tudo muito difícil, onde se trabalhava somente com o uso da enxada e lavrando com bois. Eles trabalhavam com o plantio de milho, soja e fumo, além de suínos.



Com o ar dos anos, e com a velhice se aproximando, Fortunato ou os trabalhos para Adair Antônio Berté, um dos sete filhos que teve com Clementina. Por volta dos anos 90, Adair assumiu as atividades da propriedade e acrescentou algumas vacas de leite para o consumo próprio, além de fazer queijo para venda. 


No decorrer dos anos, Adair, a esposa Lenir e o filho mais velho Geferson Berté, aumentaram a criação de vacas do sítio, deixando de lado a plantação de fumo, soja e suínos. O principal foco deles era a produção de leite. 


“No começo era difícil, não se tinha muita informação técnica e era tudo meio que no grito”, comenta Geferson. Conforme a família, no ano de 2010 eles iniciaram um pequeno confinamento de bois, todos oriundos de vacas da propriedade, sendo 20 animais ao ano, aproximadamente. 



“Em 2014 fiz um curso no Cetrec, em Chapecó, onde ficávamos "confinados" de terça à sexta uma semana por mês e durante dez meses e lá aprendi um pouco de tudo (bovinocultura de leite de corte frutas...) e em 2016, também no Cetrec, fiz um curso onde era focado em bovinocultura de leite”, enfatiza Geferson, que acabou ficando responsável pela maior parte dos negócios na propriedade herdada do pai Adair.


Segundo Geferson, no ano de 2019 foram produzidos pouco mais de 213 mil litros de leite e 4400 quilos de carne. A fonte de renda da propriedade é de aproximadamente 85% da bovinocultura leite e de 15% da bovinocultura de corte. Além disso, é acompanhada sempre por veterinários que fazem manejo reprodutivo, sanitário e dieta alimentar das vacas.


A propriedade também é quase autossustentável. Produz cerca de 85% do alimento para os animais e 100% da energia é gerada na propriedade com a energia solar. 


Hoje, depois de quase quatro décadas de trabalho, o Sítio Berté vem evoluindo e ando de geração a geração. Além de Clementina e Fortunato que ainda residem no sítio que criaram com tanto trabalho, o local é habitado por Adair Berté e a esposa Lenir, além dos três filhos do casal, que são: Geferson, Ana Laura e Ana Julha Berté.




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