Dedicado a promover o conhecimento da biodiversidade e a preservação das espécies, o biólogo Paulo Roberto Sinigoski, de 39 anos, está atuando na área de levantamento, resgate e salvamento de fauna há mais de oito anos. 2y3h4i
Desde 2012, Paulo realiza o resgate de serpentes. Até o momento, já salvou dezenas de animais, principalmente quando ocorre enchimento de barragens para formar o reservatório de usinas.
“Fizemos o resgate dentro da cidade, como voluntário para auxiliar a população de salvar os animais”, comenta Paulo.
Ele explica que a soltura das serpentes acontece sempre em fragmentos de mata, com todo o cuidado possível. Além de Paulo, outros colegas biólogos auxiliam nos resgates: Milton Carlos de Filtro, Angela Lopes Casa, Marciela Batistela, Thiago Bastiani e Marcio Netto.
O resgate mais recente que o biólogo realizou ocorreu nesta semana, onde uma Jararaca pintada foi encontrada dentro da garagem de um prédio na cidade de Xaxim.
“A moradora me ligou para realizar o resgate, havia crianças e animais domésticos em perigo. A moradora agiu corretamente, não deixou ninguém se aproximar até a chegada do resgate”, conta.
“A preservação dos predadores naturais das serpentes venenosas como, gaviões, gambás e a cobra muçurana colaboram com o equilíbrio do ecossistema. Conserve o meio ambiente: desmatamentos e queimadas devem ser evitados. Além de destruir a natureza, provocam mudanças de hábitos dos animais, que se refugiam em paióis, celeiros ou mesmo dentro das casas".
O biólogo Paulo Roberto alerta para o perigo de acidentes com serpentes nesta época do ano, e deixa algumas dicas de cuidados para a população.
Confira abaixo:
? Geralmente, as cobras picam do joelho para baixo, portanto, o uso de botas de cano alto evita até 80% dos acidentes. Mas, antes de calçá-las, verifique se dentro delas não há cobras, aranhas ou outros animais peçonhentos;
? Verifique toalhas de banho e roupas de cama;
? Evite andar descalço, se você viver em áreas de ocorrência desses animais;
? Proteja as mãos, não enfie as mãos em tocas, cupinzeiros, ocos de troncos, etc.;
? Em caso de encontrar uma serpente, entre em contato com os bombeiros ou um biólogo experiente no manuseio e captura desses animais.
A página Fauna do Sul no Facebook dá outras dicas e orientações.
O que não fazer em caso de picada de serpente:
? Torniquete ou garrote;
? Cortar ou perfurar o local (ou próximo) da picada;
? Colocar folhas, pó de café ou qualquer substância que possa contaminar a ferida;
? Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro líquido tóxico;
? Fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar o atendimento médico.
O que fazer:
? Não perca tempo em procurar ajuda, pois o tratamento deve ser feito o mais rápido possível.
? Deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve se locomover com os próprios meios.
? Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão.
? Aplicar compressa de gelo no local.
? Transportar (em maca) a vítima ao médico mais próximo, para tratamento (aplicação do soro).
? Sempre que possível levar junto a cobra (viva ou morta), para identificação; ou utilizar o celular para fazer uma imagem do animal, porém, sem se aproximar, sem correr perigo de ser atacado.
"Seja amigo das serpentes e não mate estes animais, eles são muito importantes ao meio ambiente".
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