A distribuição de kits de roupas para vítimas de violência sexual atendidas nas unidades da Polícia Científica de Santa Catarina foi iniciada pelo governo catarinense nesta sexta-feira, dia 25. As peças foram produzidas por detentas de Chapecó, treinadas pelo Senai e participantes do programa SAP Têxtil. 4c2o4l
Além das 100 primeiras unidades, outras centenas já estão em produção e serão enviadas para os IMLs (Instituto Médico Legal) de município do interior do estado. A ação é fruto de uma parceria entre a Polícia Científica, a Secretaria de istração Prisional e Socioeducativa (SAP) e a Rede Laço.
Os kits fazem parte do Programa Santa Catarina por Elas. Cada um é composto por uma calça, uma blusa, um casaco e roupas íntimas. As primeiras unidades serão distribuídas ao IML de Florianópolis, que atende toda a região metropolitana da capital.
De acordo com a diretora do Instituto de Análises Forenses da Polícia Científica, Sandra Regina Rachadel Torres, os kits não apenas demonstram acolhimento às vítimas num momento de fragilidade, mas representam uma maneira de manter intactas as roupas usadas no momento do crime. Dessa forma, aumentam as chances de obtenção de provas.
“As vestes usadas pela vítima são importantes para a área pericial. Se deixadas no laboratório num primeiro momento, elas serão usadas na pesquisa de material genético do agressor. Esse kit também tem o papel de fazer com que a vítima se sinta acolhida e talvez, mesmo que de forma simples, represente uma virada de página”, diz.
A perita criminal conta que, quando as roupas usadas pela vítima durante o crime não são deixadas imediatamente no laboratório, a coleta de provas ocorre em apenas 20% dos casos. Mas o percentual cresce significativamente se o vestuário é preservado.
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