A enfermeira Yara Filomena Werner da Silva de 46 anos, que foi encontrada morta, com o corpo carbonizado em uma área de mata no último dia 4 de abril, já havia sido internada após ter sofrido violência doméstica, segundo o que foi noticiado pelo NSC Total. 5r3r6a
Conforme apurado pela reportagem, a hospitalização ocorreu em 2013, como relatado pela própria vítima, em janeiro deste ano, nas redes sociais. Na época dos fatos, ela estaria se relacionando com o atual marido, mas a Polícia Civil não encontrou boletim de ocorrência sobre o caso.
Marido nega o crime
O delegado Ênio Mattos, da Delegacia de Homicídios de Florianópolis, disse em entrevista ao NSC que o marido de Yara já prestou depoimento sobre o caso e negou a participação no crime.
Além disso, o delegado também já havia informado que os primeiros suspeitos são pessoas próximas da mulher.
Durante o depoimento, o companheiro da enfermeira não foi questionado sobre a possível violência que Yara sofreu no ado, justamente por não haver registro formal da parte dela. Porém, conforme aponta nos registros policias, a vítima teria sofrido agressões do marido em 2018. Ela foi orientada a pedir por medida protetiva contra ele, mas Yara não levou o caso à frente.
30 boletins de ocorrência
Em favor de Yara Filomena existiam quase 30 boletins de ocorrência registrados na delegacia de Polícia Civil, segundo o NSC. Esses registros foram identificados somente depois que a mulher desapareceu há algumas semanas.
Os documentos tratavam de situações como ameaças, crises familiares e domésticas, com o atual e ex-companheiros.
Até aqui não houve pedido de prisão de suspeito algum, de acordo com o delegado Ênio Mattos. Ele também afirmou que não foi encontrado, até agora, o telefone celular com o qual Yara estaria no dia em que desapareceu. O delegado chegou a levantar a hipótese de que o aparelho teria sido queimado.
O crime
Yara Filomena Werner da Silva estava desaparecida desde o dia 29 de março, quando saiu para trabalhar em um hospital da capital. O corpo dela foi localizado seis dias depois, carbonizado, no bairro Itacorubi, em Florianópolis.
A mulher foi identificada através da arcada dentária, pois o cadáver estava desfigurado. Ela estava caída em um condomínio fechado não habitado e foi encontrada por um funcionário que realizava serviço de limpeza no local.
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