O desaparecimento da advogada Alessandra Dellatorre, de 29 anos, completou quatro meses no último dia 16 de novembro deste ano. Na ausência da jovem, familiares e amigos não mediram esforços para reencontrar a mulher. A família distribuiu cartazes, gravou vídeos, ofereceu recompensa para quem a localizasse com vida e também contratou um escritório de advocacia para auxiliar nas buscas pela jovem, natural de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. dn2h
Conforme informações readas ao Jornal NH pelo advogado Matheus Trindade, que lidera a equipe contratada pela família, a cada dia que a as informações são mais escassas e, infelizmente, não há pistas efetivas que apontem o paradeiro de Alessandra.
Matheus destacou que as equipes, tanto de investigadores particulares, quanto da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), têm diligências em andamento, mas, para o escritório, a principal hipótese considerada é a de crime.
"Desde o início, descartamos a hipótese de suicídio. Mas, infelizmente, a investigação oficial perdeu muito tempo com essa linha. Ninguém sai para se suicidar com uma garrafa de whey. E as investigações dão conta que Alessandra tinha planos, queria ter a própria casa, viver", explicou Trindade.
O advogado ponderou que a hipótese de fuga também foi cogitada, mas como se aram quatro meses, e não houve movimentação de contas bancárias ligadas à família, tampouco a jovem entrou em contato com amigos nesse meio tempo, essa é uma linha de investigação que tem se tornado improvável.
A tia de Alessandra, Erica Dellatorre, diz que cada dia longe "da pequena" é de desespero e agonia. "Nosso pensamento está nela todo o tempo. Toda a família sofre," lamentou.
Saiu para caminhar
Alessandra foi vista pela última vez no dia 16 de julho. Naquela data, a jovem teria saído para caminhar, um hábito que a família afirma ser comum na rotina da advogada. A polícia recuperou imagens de Alessandra, registradas por câmeras de segurança, no trajeto que a jovem percorreu.
Testemunhas oculares relataram que a jovem teria adentrado a área de mata na Estrada do Horto, mas não houve registro da saída de Alessandra.
O advogado Matheus Trindade relatou que o pai de Alessandra localizou uma garrafa de whey no caminho que a jovem teria feito, que foi encaminhada para perícia, mas até o momento não se obteve resultado.
Nas redes sociais, um perfil para auxiliar nas buscas de Alessandra foi criado e já tem mais de 3 mil seguidores. Qualquer informação sobre o paradeiro da jovem pode ser reada na conta @procurandoale no Instagram ou através do número (51) 99771-5838.