Tudo começou com as tentativas, que foram inúmeras para o casal Giorgia e Pablo Coradi, de 26 e 34 anos, moradores de Lindóia do Sul, no Oeste de Santa Catarina. Eles queriam ter filhos, mas estavam desacreditando na possibilidade após um profissional sugerir uma fertilização in vitro e uma cirurgia para desobstrução das trompas que Giorgia precisou fazer por conta de endometriose. 605i4c
Ao realizarem novos exames e trocarem de médico, depois de aproximadamente sete meses, o novo profissional indicou que Giorgia iniciasse um tratamento com uso de medicamento indutor de ovulação e ácido fólico.
No primeiro mês de tratamento, Giorgia teve os primeiros sintomas: enjoos e falta de apetite.
“Meu marido desconfiou, mas eu tão desacreditada não dei muita bola. Estava com 12 dias de atraso menstrual, os enjoos aumentavam, o estômago não aceitava quase nada e eu comecei a vomitar”, conta.
Três dias depois, Giorgia realizou um teste de farmácia, que deu positivo. “Fiquei pasma, sem reação alguma”, expõe a jovem, que se tornou mamãe de dois meninos e uma menina de maneira natural. Além disso, segundo ela, não há nenhum caso de gêmeos ou trigêmeos na família.
Três de uma vez
Quando descobriram que três bebês estavam a caminho, os pais ficaram em estado de choque, com medo e apavorados, segundo Giorgia. Depois, ao ouvirem os batimentos cardíacos dos pequenos, a emoção e a felicidade tomaram conta do casal, que antes era chamado de “tentantes” por não conseguirem engravidar.
Em conversa com a nova mamãe, ela detalhou ao Oeste Mais que a gestação seguiu tranquilamente até a 30ª semana, quando começaram as contrações e ela precisou ficar internada já com um dedo de dilatação. Giorgia conta que a internação seguiu até o nascimento do trio, no dia 27 de novembro, quando estava de 34 semanas.
Nascimento
Ravi, Maria Flor e Matteo nasceram em União da Vitória, no Paraná, pois era a unidade mais próxima da rede de hospitais onde estavam que possuía vagas na UTI Neonatal. Lá, os bebês permaneceram por 14 dias.
Na segunda-feira, dia 12, o trio pôde ir para o quarto, ainda em União da Vitória, onde segue sendo acompanhado a todo momento pelos papais.
De acordo com Giorgia, ainda não há previsão de alta, já que os trigêmeos, que nasceram com pouco mais de 1,5 kg, precisam ganhar peso para ir para casa. “Tudo depende dos bebês ganharem um peso que os médicos achem seguro para nos liberar”, diz a mãe.
“Não está sendo fácil nossa realidade por aqui, estamos dando nosso melhor para cuidar deles. Poucos minutos de sono até agora, muita coisa nova para aprender juntos. Vamos aprender a lidar com eles para que fique melhor para ambos, o cansaço vem e o medo também”, acrescenta Giorgia.
Stories diários
Nas redes sociais, o casal criou um perfil exclusivo para contar a rotina dos bebês, que vem sendo mostrada desde que estavam na barriga da mãe. A página no Instagram @trigemeos.dagi já tem mais de 50 mil seguidores e publicações com mais de 80 mil curtidas.
Segundo Giorgia, a história dos trigêmeos viralizou após a publicação de um vídeo do chá revelação.
“Foi uma coisa bem natural, depois de viralizar, eu e meu marido começamos a postar algumas coisas e assim a gente faz desde então”, finaliza a mãe.
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