Durante encontro realizado na tarde desta segunda-feira, dia 6, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e falou sobre a importância do censo demográfico 2022 para conhecer o Brasil e ancorar as políticas públicas. 183x1h
A audiência, considerada inédita, aconteceu na sede do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), onde a ministra e todos os secretários receberam a atual diretoria do IBGE e os 27 superintendentes regionais do órgão.
“Precisamos entender o que está acontecendo. O IBGE é um patrimônio do Brasil. É o trabalho sério dos seus pesquisadores que nos permite conhecer o Brasil, que nos mostra quem somos, quantos somos, como vivemos. O Censo, por exemplo, funciona como uma fotografia do Brasil [...] Nós não podemos deixar que uma situação adversa, legada do governo anterior, que negava a ciência e que abandonou as políticas públicas baseadas em evidências, atinja a credibilidade do IBGE”, afirmou Tebet.
Tebet afirmou são as pesquisas feitas pelo IBGE, entre elas o Censo demográfico, que permitem que pesquisadores de outros institutos e órgãos públicos possam “fazer estudos especializados para que a gente possa chegar no Brasil que queremos ser”.
A ministra convidou a população que ainda não respondeu ao censo para que o façam em fevereiro, período em que os pesquisadores estão nas ruas de todas as cidades em que a coleta de dados ainda não foi concluída.
Dados divulgados pelo IBGE no dia 2 de fevereiro mostraram que, na média do país, 2,43% das pessoas/domicílios não responderam ao Censo, mas em alguns estados, como São Paulo, esse percentual chega a 4,49%.
Tebet lembrou que todo censo a, depois da coleta de dados, por um trabalho de revisão desde o de 1960, e este não será diferente. Ao falarem no encontro, superintendentes do IBGE de diferentes estados expressaram sua convicção quanto à qualidade do “retrato” que o censo trará do país.
“Em algumas situações durante a abordagem o recenseador percebe que tem gente em casa, mas a pessoa não quer atender. Ou então o recenseador deixa uma folha de recado na caixa dos correios ou por debaixo da porta, mas não tem retorno. São situações de recusa velada”, destaca o coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte.
Adiado desde 2020
Originalmente previsto para 2020, o censo foi adiado, inicialmente, em função da Pandemia da Covid-19. Em 2021, o Projeto de Lei do Orçamento 2021 (PLOA 2021), previa aproximadamente R$ 2 bilhões para a realização do censo. Entretanto, durante a tramitação do orçamento, o Congresso Nacional aprovou um valor de R$ 71 milhões, mas foi sancionado com um veto de R$ 19 milhões.
Ao longo do exercício de 2021 foram suplementados R$ 116 milhões para viabilizar os preparativos para o levantamento ir a campo. Com isso, o censo 2020, adiado para 2021, foi novamente postergado, dessa vez para 2022.
A obrigatoriedade de realização do censo em 2021 foi submetida ao Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu pela sua operacionalização em 2022, usando-se como referência os parâmetros preconizados pelo IBGE.
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