Quase 70 representantes de 16 associações empresariais se reuniram na última quinta-feira, dia 23, no município de Itá, no Oeste catarinense, para cobrar parlamentares sobre as demandas de infraestrutura na região. 604p3z
O deputado estadual Edilson Massocco, representante do governador do Estado e o deputado, Marcos Vieira, coordenador da Bancada do Oeste na Alesc, estiveram presentes no encontro, para discutir e atualizar sobre o andamento das demandas de infraestrutura apontadas pela regional no documento Voz Única.
No encontro, os empresários apresentaram aos parlamentares as principais necessidades da região, com destaque à Ferroeste, BR-282, SC-283, habitação e a saúde, questionando a situação em que se encontram e solicitando o apoio dos mesmos para dar andamento às demandas.
No encontro, as associações apresentaram algumas moções, sendo uma delas, o documento apresentado pela Coperalfa pedindo apoio em relação à duplicação da BR-282.
“Queremos formar uma malha ferroviária, para que a gente chegue até os portos de Santa Catarina para exportar os nossos produtos através de uma ferrovia e chegar ao Rio Grande do Sul também, para que venham até nossos portos com produtos para exportação”, disse o vice-presidente regional Oeste, Milvo Zancanaro.
Os empresários também expam aos parlamentares a dinâmica da produção e as dificuldades enfrentadas.
“Para se ter ideia, algo que pouca gente percebe é que, em função de termos uma indústria pujante da agro, no Oeste do Estado, também desenvolvemos uma indústria que usa muito aço inox para o processamento dos alimentos dos frigoríficos. E esse aço inox vem via importação. Então precisamos dos portos de Santa Catarina. Por isso fazemos esta reivindicação para que o governo do Estado também trabalhe essa questão para nos atender. Porque não queremos somente trazer o milho do Mato Grosso para resolver o problema da agroindústria, mas também queremos exportar pelos portos de Santa Catarina os produtos que industrializamos”, explicou.
Porém, de acordo com o empresário, enquanto não houver ferrovia, precisam que as BRs 282 e 470 tenham condições de trafegabilidade condizentes com o que a época exige e requer de boas estradas.
“A cada dia são veículos mais modernos e não se adaptam mais a estradas esburacadas. E não tem como então você aceitar isso”, concluiu Milvo.
Chapecoenses indicam consumo mais moderado para o Dia dos Namorados