O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou, durante todo o ano de 2023, um total de 3.190 trabalhadores da situação de trabalho análogo à escravidão no Brasil. Esse é o maior número de resgates dos últimos 14 anos. 3s2b2k
Durante o ano, foram fiscalizados 598 estabelecimentos urbanos e rurais, o que possibilitou o pagamento de R$ 12.877.721,82 em verbas salariais e rescisórias aos trabalhadores resgatados pela fiscalização do trabalho.
A região Sudeste foi onde aconteceu o maior número de ações e resgates, com 225 estabelecimentos fiscalizados e 1.153 trabalhadores resgatados, seguido do Centro-Oeste, com 114 fiscalizações e 820 resgates.
O Nordeste veio em seguida, com 552 trabalhadores resgatados e 105 ações realizadas. No Sul, foram realizadas 84 ações e 497 resgates. No Norte, 168 resgatados e 70 ações realizadas pelo MTE.
Entre os estados, os maiores resgates ocorreram nos estados de Goiás (739), Minas Gerais (651) e São Paulo (392). Minas Gerais foi o estado com mais ações realizadas, um total de 117 fiscalizações.
Setores e denúnia
O cultivo de café foi o setor com a maior quantidade de resgatados, contabilizando 302, ficando à frente do setor da cana-de-açúcar, com 258 resgates, que liderava os dados até junho deste ano.
O combate ao trabalho análogo à escravidão conta com a possibilidade de denúncias feitas de forma remota e sigilosa, através do site Sistema Ipê.
Os dados oficiais das ações de combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil podem ser ados no Radar da Inspeção do Trabalho, clicando aqui.
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