Rio Grande do Sul confirma duas mortes causadas por leptospirose 2b5q65

Doença é uma das que mais preocupam autoridades sanitárias do estado, devido ao contato com a água das cheias. 43h2a

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

22/05/2024 15h08 4j1p58



Infecção é causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e comumente contraída pelo contato com a água ou solo contaminados (Foto: Defesa Civil RS)

Duas mortes causadas por leptospirose já foram confirmadas no Rio Grande do Sul. O óbito mais recente é de um homem de 33 anos, morador da região central de Venâncio Aires (RS). 3z5k4d

A causa da morte foi confirmada em nota divulgada pela Prefeitura de Venâncio Aires. De acordo com o comunicado, familiares do homem disseram que ele teve contato com águas das enchentes, mas adotando cuidados necessários, como o uso de botas.

O município também informou que ao menos outros dois casos de leptospirose foram registrados na cidade, e ambos os pacientes já se recuperaram. “O Centro de Atendimento de Doenças Infecciosas (Cadi) da capital do chimarrão aguarda o resultado de 23 investigações laboratoriais apenas neste mês”, diz a nota.

A outra morte por leptospirose foi registrada no município de Travesseiro, no Vale do Taquari, uma das regiões mais afetadas pelas enchentes no estado. A vítima foi um idoso de 67 anos, que morreu na última sexta-feira, dia 17, mas a causa foi confirmada pela Secretaria de Saúde do município no domingo, dia 19.

A doença

A leptospirose é uma das doenças que mais preocupam as autoridades sanitárias no Rio Grande do Sul, já que há grande risco de casos em razão do contato com a água das cheias. A infecção é causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e comumente contraída pelo contato com a água ou solo contaminados.

Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios. O tratamento com antibióticos deve ser iniciado no momento da suspeita. Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial, mas nos casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade.

Ao suspeitar da doença, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco.


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