Ao menos sete escorpiões já foram capturados nos últimos dias na comunidade de Sede Figueira, no interior de Chapecó. Nesta terça-feira, dia 28, as equipes da Vigilância Ambiental e Epidemiológica realizaram uma busca ativa para prevenir acidentes, além de recolherem os animais para identificação das espécies. 3o2p6v
A equipe da Secretaria de Saúde de Chapecó realizou uma atividade de orientação e cuidados com os moradores. O secretário de Saúde, João Lenz, disse que o trabalho é importante para identificar quais espécies circulam no município. “Isso para que em caso de acidentes, sejam tomadas a medidas adequadas na aplicação do soro e da conduta médica”, comentou.
Os escorpiões são animais invertebrados e venenosos, que podem causar dor e desconforto em caso de picadas. Eles preferem locais quentes e úmidos e precisam de quatro elementos para sobreviver em qualquer terreno: alimento, água, abrigo e o.
De acordo com o Instituto Butantan, o lixo, por exemplo, atrai baratas, que servem de alimentação para os aracnídeos. Para a moradia e o, eles procuram entulhos e se infiltram em redes de esgoto, tubulações de água e de energia, que são ambientes mais escuros e úmidos.
O Brasil abriga quatro espécies de escorpiões que são consideradas de interesse médico e registram a maior quantidade de acidentes. O escorpião-preto-da-Amazônia (Tityus obscurus), presente na região Norte e no estado do Mato Grosso; o escorpião-amarelo-do-Nordeste (Tityus stigmurus), que também tem aparecido nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Tocantins; o escorpião-marrom (Tityus bahiensis), frequente nas regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul; e o escorpião-amarelo (Tityus serrulatus), com ocorrência em todas as regiões do país, mas ainda em Tocantins.
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