A proprietária da empresa de transportes em que o motorista Anderson Adriano Boff trabalha informou que não conseguiu conversar com o homem ainda após ele ter retornado para casa, na tarde desta terça-feira, dia 4, em Ponte Serrada. 3i321t
O caminhoneiro, conhecido como “mão grande”, tem 38 anos e estava desaparecido desde a última sexta-feira, dia 28, quando saiu para viajar, por volta das 3h30. Na segunda-feira, dia 3, ele teria feito ligações com um número diferente, informando a esposa, Marizete Ribeiro Boff, e a patroa, Márcia Hining, que estava bem e iria para uma delegacia.
Até o momento, conforme Márcia, não foi possível conversar com Anderson. Ela e o esposo chegaram a se deslocar de Pinhalzinho, onde fica a empresa, até Ponte Serrada no fim da tarde desta terça-feira, mas quando chegaram até a cidade, a esposa do caminhoneiro pediu “privacidade”.
“Ela disse que não... Não é para nós ir porque ela queria privacidade hoje, queria ficar com a família. E chegamos lá e ela não atendeu, não deixou nem nós entrar”, contou Márcia ao Oeste Mais.
Ainda de acordo com a patroa, o desparecimento de Anderson teria ocorrido próximo a São Paulo. “Assaltaram ele, roubaram o caminhão, sim, levaram, mas assim, eu não posso te ar nenhum detalhe”, relatou. Também segundo ela, o GPS do caminhão apontava Ponte Serrada como última localização, ainda na sexta-feira.
Na manhã desta quarta-feira, dia 5, Márcia e o esposo seguem tentando contato com Marizete e Anderson para entender o que de fato aconteceu. O Oeste Mais também tenta falar com a família, mas até o momento, não obteve resposta.
No Facebook, um tio de Anderson publicou uma foto, agradecendo aos amigos que ajudaram a compartilhar a notícia quando ele estava desaparecido.
"Em casa meu sobrinho retornou para casa nesta tarde de terça feira está bem fisicamente apenas o emocional afetado , quero em nome de toda Família agradecer a cada um que ajudou orando e postando que Deus os recompensem que Jesus guardem a cada um de seus familiares também ...((gratidão))", escreveu.
Desaparecimento
Anderson havia saído para viajar na madrugada de sexta-feira, dia 28, por volta das 3h30, e desde então não havia mais dado notícias. Um boletim de ocorrência foi registrado por Marizete ainda no último sábado, dia 1º. O Oeste Mais apurou com a Polícia Civil na manhã de terça-feira, dia 4, que o registro não chegou à Polícia Civil, foi feito à PM, mas o delegado Elder Arruda encaminhou o caso para investigação.
Ainda na segunda-feira, dia 3, a esposa de Anderson chegou a receber uma ligação do marido, feita de um número desconhecido. Segundo ela, a voz de Anderson parecia diferente, "sofrida". Ele teria dito que iria até a delegacia, mas não deu mais detalhes e logo desligou. "Ninguém viu ele, pode ser trote", chegou a suspeitar Marizete. No mesmo dia, Anderson também entrou em contato com a empresa, mas sem esclarecer a situação.
Áudios em grupos de WhatsApp circularam afirmando que o caminhoneiro, conhecido como “Mão Grande”, teria sido sequestrado e libertado em Paulínia, São Paulo. No entanto, essa informação ainda não foi confirmada oficialmente.
ageira de automóvel, jovem de 26 anos morre em acidente no Oeste
Ladrão é preso após “rancho” em estabelecimento comercial em Chapecó
Fim de semana começa instável, mas tempo abre a partir de domingo