Em 2023, o Brasil registrou 2,52 milhões de nascimentos ocorridos no ano, uma queda de 0,7% em relação a 2022, quando foram registrados 2,54 milhões de nascimentos. Este é o quinto recuo consecutivo na série histórica, iniciada em 1974. Enquanto isso, entre os anos de 2003 e 2023, a representatividade de nascimentos gerados por mães com 30 a 34 anos de idade aumentou de 14,6% para 21,0% do total de nascimentos. No mesmo período, para os nascimentos gerados por mães com 35 a 39 anos de idade, a variação subiu de 7,2%, em 2003, para 13,7%, no ano de 2023. 6r3w66
Os dados são das Estatísticas do Registro Civil, divulgadas nesta sexta-feira, dia 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados também abordam a maternidade entre mulheres de outras faixas etárias.
Houve diminuição do número de registros de nascimentos gerados por mulheres com até 19 anos de idade no Brasil, variando de 20,9% em 2003 para 11,8% em 2023. O recuo aconteceu em todas as grandes regiões, apesar das proporções ainda expressivas, especialmente nas regiões Norte (18,7%) e Nordeste (14,3%).
Neste ponto, o IBGE destaca que o sub-registro de nascimentos entre mães com menos de 15 anos. Em 2023, nascidos vivos de mães com menos de 15 anos apresentaram maior percentual de sub-registro (6,57%), em comparação com outras idades. Em 2023, o percentual estimado de sub-registro entre mães com 19 anos ou menos foi de 1,05% dos nascimentos ocorridos no ano, o menor da série histórica iniciada em 2015.
A maioria (25,5%) dos registros de nascimento em 2023 ocorreu entre mães de 25 a 29 anos de idade na ocasião do parto. Isto corresponde a 641.180 registros. Em seguida, está o grupo de 20 a 24 anos, com 594.235 nascimentos (23,6%) e que apresentou importante recuo: o percentual variou de 31,1%, em 2003, para 25,5%, em 2013, decrescendo para 23,6%, em 2023.
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