Estudante de biomedicina de Chapecó tem galo de estimação em casa 3i4533

Pipo assiste à Galinha Pintadinha e até ganhou um mimo do canal oficial. 5m12b

Por Kiane Berté 6q1x24

30/05/2025 10h48 - Atualizado em 30/05/2025 11h10 1f1249



Thalia na companhia de Pipo, o galinho de estimação (Fotos: Arquivo pessoal)

A estudante de biomedicina e lash designer Thalia Fernanda Federisse, de 27 anos, é apaixonada por animais. Moradora do bairro Efapi, em Chapecó, ela cuida, desde 2018, de um animal de estimação um tanto quanto peculiar: um galo chamado Pipo. 574p3m

Pipo é um galo bastante dócil, que chegou na família de Thalia há sete anos, após os pais terem vendido uma chácara que tinham. Desde então, ou a ser cuidado pela jovem, que se apegou rapidamente ao animalzinho e o trata como se fosse da família. 

Pipo viveu bastante tempo sozinho na casa com a tutora e os pais dela, porém, Thalia conta que Pipo se casou e hoje tem a própria família. O galinho, a esposa e os quatro filhos vivem em um cercado no pátio da casa de Thalia e ficam soltos em casa quando a tutora está em casa, nas folgas das aulas da faculdade. Fora isso, Thalia prefere deixá-los preso, porque tem medo de que os cachorros que têm em casa os ataquem.

Pipo recebeu um mimo do canal oficial da Galinha Pintadinha (Fotos: Arquivo pessoal)

A fama de Pipo também ultraou os limites do quintal. Ele já virou notícia em outros meios de comunicação depois que a tutora publicou uma vídeo dele assistindo ao programa infantil Galinha Pintadinha. 

O vídeo, publicado em 2022, viralizou e chamou a atenção do próprio canal oficial da personagem, que enviou um presente especial ao fã de penas.

“Gostaríamos que soubessem que vocês são muito importantes para nós e, em agradecimento pelo carinho, estamos enviando esse belo mimo”, dizia a cartinha, acompanhada de um brinquedo em formato de galinha.

Pipo vive com a família de Thalia deste 2018 | À direita, um dos filhos de Pipo (Fotos: Arquivo pessoal)

Paixão por pets diferentões

O amor de Thalia por animais fora do comum começou na infância. Aos quatro anos, ganhou do avô um casal de faisões e, desde então, nunca mais parou. Ao longo da vida, já cuidou de pombas, coelhos, um bode, além de outros bichos que fogem ao padrão dos tradicionais cães e gatos.

Ter um galo como pet, inclusive, não era novidade quando Pipo chegou. Antes dele, Thalia já havia cuidado de outro, mas a história teve um desfecho triste: ela decidiu doar o animal a um conhecido que tinha mais espaço em casa. O que ela não imaginava é que o galo viraria refeição, e pior: ela comeu, sem saber, o próprio bichinho que cuidou.

“Fiquei sabendo depois que já tinha comido. Fiquei brava!”, relembra.

Atualmente, Thalia é tutora de doze animais: quatro cães, uma gata, um arinho e a família completa de Pipo.

Mesmo com tanto carinho, ela conta que ainda enfrenta certo preconceito, principalmente de pessoas mais velhas, por gostar de animais que muitos consideram alimento.

“Ah, os ‘antigos’ sempre dizem que bicho assim é pra comer, mas eu falo: enquanto eu puder evitar, vou evitar sim. Podem achar besteira, falar o que quiserem, mas os animais sentem também”, diz Thalia. 

Afilhada de Thalia segurando um dos filhos de Pipo quando era menorzinho (Fotos: Arquivo pessoal)

COMENTÁRIOS 5z6l1x

Os comentários neste espaço são de inteira responsabilidade dos leitores e não representam a linha editorial do Oeste Mais. Opiniões impróprias ou ilegais poderão ser excluídas sem aviso prévio.