Relatório aponta perdas na agricultura de SC devido ao excesso de chuvas em 2015 363464

Milho foi uma das culturas mais afetas, com quebra de 117 mil toneladas 35s1q

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

20/12/2015 11h19 28j59



A Secretaria da Agricultura e da Pesca divulgou um relatório de perdas devido ao excesso de chuvas entre os meses de setembro e novembro deste ano. O estudo realizado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa/Epagri) avalia as principais culturas afetadas com a estimativa de perdas na safra 2015/16. 1s3x19

A produção de milho foi uma das mais afetas, com uma redução de área plantada de 4,22% e a produção deve diminuir 3,94%. Isso representa uma quebra de 117 mil toneladas em relação ao que era esperado da colheita. A região mais afetada foi Ituporanga onde houve uma redução de 58% da produção e 55% de produtividade.

Os produtores de soja sentirão menores impactos, apesar do atraso no plantio, o grão tem se desenvolvido normalmente. Porém, o excesso de chuvas e a pouca luminosidade causaram a redução da produtividade e, consequentemente, da produção esperada para a safra 2015/16. As estimativas são de que o estado colherá 7% a menos do que o esperado, o que representa cerca de 159 mil toneladas.

A cultura do trigo também sofreu nesta última safra com geadas, granizo e o excesso de chuvas. Os prejuízos não são somente na quantidade produzida, mas também na qualidade do grão colhido. A estimativa é de que a produção tenha uma redução de 26%, com um rendimento médio reduzido em 24%. A quebra na produção em Canoinhas e Curitibanos ultraa os 40%.

Nas regiões de Ituporanga e de Rio do Sul, a produção de cebola foi a mais afetada com uma redução na produção e na produtividade maior do que 50%. Se considerarmos o estado todo, a safra será 30% menor do que o esperado.

Na produção de frutas, as culturas mais afetas são maçã e uva. Os produtores de maçã podem ter até 23,6% da safra comprometida, uma redução de 146 mil toneladas. As uvas viníferas também podem ter uma produção 31% menor do que o esperado, principalmente nas regiões de Joaçaba, Lages e Rio do Sul.


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