Em defesa da carne produzida em Santa Catarina, representantes de entidades sindicais, políticos, autoridades e população protestaram na manhã deste sábado, dia 25, em frente à Catedral em Chapecó. 5t69n
A manifestação foi realizada para reforçar ao governo que apenas 0,03% dos frigoríficos investigados tiveram irregularidades. O protesto também frisou a maneira como a operação Carne Fraca foi divulgada, prejudicando um dos estados que mais movimenta a economia e gera empregos no país.
“Nós somos competentes e levamos nosso estado avante com nosso trabalho. É agora que temos que dizer. Por isso que nossa voz seja ecoada no Brasil e no mundo, para que respeite nosso Oeste, nossa Chapecó, porque se quiseres saber como se trabalha, que venham aqui, que aqui nós sabemos fazer a carne forte e não existe carne fraca”, disse o prefeito Luciano Buligon.
Também participaram do protesto, o prefeito de Xanxerê Avelino Menegolla, deputados estadual Gelson Merisio, João Rodrigues e representantes do Conselho das Entidades Empresariais de Chapecó (CEC) e da Sociedade Amigos de Chapecó (SAC).
“A apresentação unilateral de um único homem, que precisa responder por seus atos, e não é desqualificar o trabalho da Polícia Federal, pelo contrário precisa ser valorizado. Agora não destruam o que se levou séculos para ser construído.” afirmou o João Rodrigues, quando se referiu ao delegado responsável pela operação Carne fraca.
Considerada a maior operação da Polícia Federal, quando se fala em números, a Carne Fraca soma 309 mandados, sendo 37 de prisão. Do total, 36 suspeitos foram presos e apenas um continua foragido. A operação que prejudicou as importações das carnes produzidas em Chapecó e o restante do Brasil, deixou inúmeros contêineres parados na China, além de fechar as portas para o mercado de vários países.
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