Prejuízos na agricultura são contabilizados após chuvas no Oeste 443l6q

Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola contabilizam perdas 3b725i

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

08/06/2017 07h50 416973



Excesso de chuva prejudica safra no Oeste e outras regiões de Santa Catarina (Foto: Pixabay)

As fortes chuvas que atingiram Santa Catarina também causaram estragos ao setor agropecuário. A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa/Epagri) já calculam os prejuízos, principalmente nas safrinhas de feijão e milho, que estão em fase final de colheita. O relatório preliminar foi divulgado nesta quarta-feira, dia 7, e seguirá com atualizações constantes. 1wn3a

O impacto maior do excesso de chuvas no setor agropecuário será sentido pelos produtores de feijão e milho. Apesar de boa parte da segunda safra já ter sido colhida, as perdas nas áreas remanescentes podem chegar a 100%. As regiões mais atingidas foram Oeste e Extremo Oeste, mas na região de Rio do Sul ainda não foi possível realizar o levantamento das perdas agrícolas.

O relatório preliminar de eventuais perdas no setor agropecuário em Santa Catarina utilizou dados levantados pelas gerências regionais da Epagri e por técnicos da Epagri/Cepa nas regiões mais afetadas do estado.

Oeste Catarinense

Somadas as microrregiões de Chapecó, Concórdia e Xanxerê, são 71 municípios com 11,8 mil hectares plantados de feijão. E a produção da safrinha era esperada em 22,2 mil toneladas.

Segundo informações obtidas com técnicos e produtores dos municípios afetados, falta colher seis mil hectares de feijão e as perdas são estimadas em 50% da produção, ou seja, cinco mil toneladas que poderão ser perdidas.

Na produção de leite ainda não há registro de perdas. As coletas estão sendo executadas mesmo com dificuldade devido às estradas danificadas.

Meio Oeste

Na região de Joaçaba os maiores prejuízos são na atividade leiteira. A redução na produção já gira em torno de 10%. Além disso, os técnicos da Epagri descrevem o atraso tanto no plantio de alho quanto no término da colheita de milho.

Extremo Oeste

Na região de São Miguel do Oeste há diminuição no volume de leite produzido e perdas na produção de silagem e de pastagens anuais.

Boa parte da produção de feijão já foi colhida, porém, cerca de 1,8 mil toneladas poderão ser perdidas.

Sul

Os danos também são sentidos nas lavouras de feijão e, principalmente, nas hortaliças. A região de Criciúma já contabiliza perdas de aproximadamente 35% nas plantações de hortaliças e a safrinha de feijão pode ter 30% da produção comprometida.

A colheita de feijão esperada nas regiões de Tubarão, Criciúma e Araranguá era de seis mil toneladas, das quais 1,5 mil toneladas podem ser perdidas ou se forem colhidas o grão pode não ter qualidade comercial.

Na pecuária de leite as perdas giram em torno de 20% em decorrência das pastagens de inverno que não se desenvolvem plenamente.

Planalto Norte

Na região de Canoinhas os principais problemas estão na atividade leiteira. A captação de leite continua a ser feita por os alternativos, por causa das estradas interditadas, mas as pastagens estão sendo danificadas pelo excesso de chuvas.

No município de Ireneópolis, onde o plantio de cebola é realizado sob o sistema de plantio direto, poderá ocorrer replantio de algumas áreas devido às enxurradas.


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