Ministério da Fazenda anuncia aumento de imposto sobre combustíveis para garantir arrecadação 5s1b3h

Objetivo é arrecadar quase R$ 30 bilhões, conforme anunciado por Haddad em janeiro 1a1851

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

27/02/2023 18h06 2h3l34



O Ministério da Fazenda anunciou nesta segunda-feira, dia 27, que haverá aumento do imposto sobre os combustíveis para arrecadar cerca de R$ 28,8 bilhões neste ano, valor anunciado pelo ministro Fernando Haddad em pacote fiscal no mês ado. 5z6e5q

Entretanto, a pasta não explicou qual será o percentual de reajuste e nem o valor em reais por litro de cada combustível, apenas acrescentou que os combustíveis fósseis, como a gasolina, serão mais sobrecarregados.

A decisão foi comunicada após reunião no Palácio do Planalto entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Rui Costa, da Casa Civil e Haddad, da Fazenda, além do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. 

O presidente Lula prorrogou somente até 28 de fevereiro a desoneração (redução a zero) dos impostos federais que incidem sobre a gasolina, o álcool, a querosene de aviação e o gás natural veicular (GNV).

Com isso, a cobrança dos impostos volta já na quarta-feira, 1º de março, de acordo com o que for decidido pelo governo. No caso do diesel e do gás de cozinha, os impostos federais estão zerados até 31 de dezembro.

Impactos

A ala política do governo, porém, teme impacto do aumento dos combustíveis na inflação e na popularidade do presidente, e vinha pressionando pela extensão da desoneração dos impostos.

Já a equipe econômica contava com a volta da cobrança dos impostos para aumentar a arrecadação e diminuir o rombo de mais de R$ 200 bilhões esperados para as contas do governo neste ano.

Reoneração parcial

Com ime entre alas econômica e política, o governo avalia uma reoneração parcial da gasolina e do álcool. A possibilidade que está na mesa e que foi levada ao presidente Lula prevê que a gasolina seja reonerada em 71% do PIS e da Cofins. Ou seja, em vez de voltar a cobrar a totalidade do imposto, o que representaria R$ 0,69 por litro do combustível, o governo cobraria R$ 0,49 por litro.

Já em relação ao álcool, a reoneração seria menor, de 25%. Ou seja, dos R$ 0,24 por litro, que representa a totalidade do tributo federal, o governo voltaria a cobrar R$ 0,06. O objetivo é manter a competitividade do etanol.

Fórmula

A ideia é que toda arrecadação extra, de R$ 28 bilhões, venha da tributação de combustível, majoritariamente de produtos fósseis, mas numa estrutura da cadeia de impostos que minimize o impacto ao consumidor.

A fórmula encontrada preserva a proposta do Ministério da Fazenda, lançada em 12 de janeiro. À época, Haddad disse que, a partir de março, o governo iria voltar com a tributação para garantir R$ 28 bilhões.

Segundo Haddad, a arrecadação teria como objetivo reduzir o tamanho do déficit previsto para este ano, de R$ 231 bilhões, para algo entre R$ 90 bilhões e R$ 100 bilhões.


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