A estimativa de produção de milho na safra 2023/2024 em Santa Catarina foi reduzida na edição do Boletim Agropecuário de janeiro. Por outro lado, o mesmo informativo apresentou recorde na produção de suínos no estado durante o ano de 2023. As duas cadeias produtivas estão interligadas, já que a diminuição na oferta de milho tende a elevar os custos de produção das carnes. 5xf62
O Boletim Agropecuário é uma publicação mensal do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) disponibilizado nos sites da Epagri, do Observatório Agro Catarinense e da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária.
A estimativa de produção para a safra de milho 2023/2024 foi revisada para baixo por conta da redução na área de cultivo. Conforme o analista da Epagri/Cepa, Haroldo Elias, os dados referentes ao mês de dezembro apontam uma redução de aproximadamente 6,7% na produção estadual total, na comparação com a safra anterior.
Esse impacto pode ser ainda maior a depender do levantamento que será realizado até o final de janeiro e que terá foco na avaliação da produtividade. “Nas lavouras já colhidas, especialmente no Extremo-Oeste, a produtividade ficou bem abaixo das expectativas iniciais, principalmente em virtude dos problemas causados pelo excesso de chuva”, explica Elias.
Em termos de mercado, as perspectivas para o milho em 2024 são positivas. Espera-se que os preços sigam uma trajetória de elevação em virtude de uma redução da oferta do grão. No Brasil, essa redução foi ocasionada por excesso de chuvas no Sul e a estiagem no Centro-Oeste, que causou atraso no plantio da soja e, por consequência, do milho segunda safra.
Recorde na produção de suínos
Em 2023, Santa Catarina exportou 658,2 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos), alta de 9,3% em relação ao ano anterior. As receitas foram de US$ 1,57 bilhão, crescimento de 9,7% na comparação com as de 2022.
Estes são os melhores resultados desde o início da série histórica, em 1997. Os registros positivos desse período devem-se ao crescimento dos embarques para a maioria dos principais compradores, em especial as Filipinas, o Chile e o Japão.
A China, embora tenha reduzido as aquisições de carne suína catarinense no ano ado (-21,4% em quantidade e -22,6% em receitas), foi o principal destino do produto, respondendo por 34,6% dos embarques.
Em 2023, foram produzidos em Santa Catarina e destinados ao abate um total de 17,86 milhões de suínos, crescimento de 2,1% em relação à produção de 2022. Essa é a maior quantidade de suínos já produzida no estado.
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