Marcelo Recktenvald, novo reitor da UFFS (Unversidade Federal da Fronteira Sul), foi o terceiro colocado em consulta pública da comunidade universitária, mas seu nome integrou a lista tríplice e foi escolhido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A nomeação desagradou parte da comunidade acadêmica. Um movimento ocupou a reitoria por três semanas, impedindo a entrada do novo reitor. Só houve a desocupação após intervenção da Justiça. 151h20
No Conselho Universitário, foi apreciado um pedido de destituição do reitor, que precisava de dois terços dos votos. O pedido teve 35 votos favoráveis. O reitor entende que, pelo regimento, seriam necessários 36 votos, pois o conselho tem 54 cadeiras. O grupo favorável à destituição fez um pedido de ordem e continuou a sessão, considerando a medida aprovada, por entender que somente 51 pessoas tinham direito a voto, o que daria os dois terços de aprovação.
Nesta terça-feira, terça-feira, dia 8, ocorreu uma audiência na Câmara dos Deputados, onde foi retirada uma moção em apoio à decisão do Conselho Universitário. Mas isso, na prática, não deve mudar a situação, já que a destituição dependeria de uma mudança de ideia do presidente.
A religiosidade é bastante presente no discurso do novo reitor da UFFS, que tem 44 anos. Em entrevista ao NSC Total o reitor desabafou: “ei por muitas dificuldades e quando Deus abre uma porta ninguém fecha. Pode o inferno inteiro soprar que eu não tiro o pé daqui”.
CBF elege novo presidente, o mais jovem da história da entidade