"Pode o inferno soprar que não tiro o pé", diz o novo reitor da UFFS 3y21

Marcelo Recktenvald enfrenta resistência da comunidade acadêmica e contesta pedido de destituição aprovado pelo Conselho Universitário 344x3x

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

09/10/2019 11h20 6d1x2q



A religiosidade é bastante presente no discurso do novo reitor da UFFS (Foto: Angélica Lüersen)

Marcelo Recktenvald, novo reitor da UFFS (Unversidade Federal da Fronteira Sul), foi o terceiro colocado em consulta pública da comunidade universitária, mas seu nome integrou a lista tríplice e foi escolhido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A nomeação desagradou parte da comunidade acadêmica. Um movimento ocupou a reitoria por três semanas, impedindo a entrada do novo reitor. Só houve a desocupação após intervenção da Justiça. 151h20

No Conselho Universitário, foi apreciado um pedido de destituição do reitor, que precisava de dois terços dos votos. O pedido teve 35 votos favoráveis. O reitor entende que, pelo regimento, seriam necessários 36 votos, pois o conselho tem 54 cadeiras. O grupo favorável à destituição fez um pedido de ordem e continuou a sessão, considerando a medida aprovada, por entender que somente 51 pessoas tinham direito a voto, o que daria os dois terços de aprovação.

Nesta terça-feira, terça-feira, dia 8, ocorreu uma audiência na Câmara dos Deputados, onde foi retirada uma moção em apoio à decisão do Conselho Universitário. Mas isso, na prática, não deve mudar a situação, já que a destituição dependeria de uma mudança de ideia do presidente.

A religiosidade é bastante presente no discurso do novo reitor da UFFS, que tem 44 anos. Em entrevista ao NSC Total o reitor desabafou: “ei por muitas dificuldades e quando Deus abre uma porta ninguém fecha. Pode o inferno inteiro soprar que eu não tiro o pé daqui”. 

Com informações do Diário Catarinense 696i5r


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