Brasil derrota a Espanha e leva o ouro no futebol masculino nas Olimpíadas 362r4l

Matheus Cunha marcou o primeiro gol da partida e Malcom garantiu o título na prorrogação com vitória por 2 a 1 6j1w6i

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

07/08/2021 12h38 v5e5o



Malcom, autor do segundo gol do Brasil na final contra a Espanha nos Jogos de Tóquio (Foto: Francois Nel)

O Brasil venceu a Espanha por 2 a 1 na prorrogação e conquistou neste sábado, dia 7, a medalha de ouro do futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O gol decisivo foi feito por Malcom aos dois minutos do segundo tempo da prorrogação, depois de Matheus Cunha e Oyarzabal marcarem no tempo normal no Estádio Internacional de Yokohama. 292u3m

Este é o bicampeonato olímpico da seleção brasileira, que conquistou o inédito ouro na modalidade depois de 12 tentativas na Rio-2016 e agora se candidata a potência com apenas um título a menos do que Hungria e Grã-Bretanha e os mesmos dois que ostentam Argentina, União Soviética e Uruguai.

Matheus Cunha era dúvida até momentos antes de a bola rolar por causa de uma contratura muscular na coxa esquerda que o fez desfalque contra o México. Mesmo sem estar 100%, foi escalado e teve atuação importante em Yokohama. Ele fez o gol num lance típico de centroavante no primeiro tempo e incomodou a defesa da Espanha com movimentação constante e es para abrir a marcação.

O jogador mais importante (e artilheiro) do ciclo olímpico não podia ficar fora da decisão. Foi substituído entre o tempo normal e a prorrogação mesmo jogando bem.

O herói da prorrogação

Malcom foi o último convocado a se apresentar ao grupo do técnico André Jardine e só foi acionado hoje no lugar de Matheus Cunha para a prorrogação. Em poucos minutos mostrou a falta que um jogador com fôlego fazia e empilhou chances de gol. Em uma delas, com lançamento preciso de Antony, fez o gol do título que tanto brigou para disputar.

Pênalti perdido e nervosismo

Artilheiro das Olimpíadas, Richarlison aparentou nervosismo ao longo da partida. No primeiro tempo, por exemplo, foi o jogador que mais cometeu faltas — uma delas, sobre Eric Garcia, gerou cartão amarelo aos 30 minutos, o que fez com que ele medisse a intensidade em todos os lances. O camisa 10 ainda isolou uma cobrança de pênalti e não conseguiu dar fluidez às jogadas que participou.

Matheus Cunha comemora o seu gol pelo Brasil sobre a Espanha na final das Olimpíadas de Tóquio (Foto: Lucas Figueiredo)

Nenhuma das seleções abriu mão de sua forma de jogar no primeiro tempo, o que significa que foi uma disputa intensa pela posse de bola desde os primeiros minutos. Enquanto a Espanha congestionou o meio-campo para fazer uma marcação avançada, criar linha de e e ter chances de gol a partir de erros, o Brasil viu logo cedo que a alternativa para sair desse sufoco seria pelos lados, com Antony e Guilherme Arana bem abertos nas costas dos volantes com o apoio de Daniel Alves e Claudinho mais recuados.

Richarlison teve uma oportunidade que pegou na rede pelo lado de fora depois de um e de Arana, a Espanha também incomodou com um cabeceio de Oyarzábal que Diego Carlos salvou em cima da linha, mas o jogo só começou a desenrolar depois da metade do primeiro tempo a favor do Brasil.

Aos 33 minutos, Matheus Cunha foi atingido na área pelo goleiro Unai Simón depois de uma bola levantada em falta lateral pela esquerda e o árbitro marcou pênalti com auxílio do VAR. Richarlison isolou a cobrança, mas o momento do jogo já mostrava superioridade da equipe, que abriu o placar já nos acréscimos em uma jogada com participação de Claudinho e Daniel Alves concluída por Matheus Cunha.

A estratégia deu certo, tanto é que a Espanha já mudou dois jogadores no intervalo. O jogo ficou mais aberto no segundo tempo e o Brasil teve duas chances logo de cara: com Antony após e de Bruno Guimarães e outra em que Matheus Cunha deu um pique e tocou para Richarlison, que driblou e chutou, mas bateu no travessão.

Gols

Matheus Cunha balançou as redes aos 46 minutos do primeiro tempo. Numa jogada pela esquerda, Claudinho virou o jogo da esquerda e Daniel Alves recuperou praticamente em cima da linha para servir o camisa 9 dentro da área, com finalização sem defesa. A Espanha conseguiu o empate aos 14 minutos da etapa complementar, numa descida de Soler nas costas de Guilherme Arana em que o cruzamento encontrou Oyarzabal por trás do outro lateral, Daniel Alves.

Aos dois minutos do segundo tempo da prorrogação, Antony iniciou contra-ataque na defesa e lançou Malcom em velocidade. Um dos únicos jogadores descansados do Brasil fintou Eric Garcia e bateu com categoria para fazer o gol da vitória do Brasil.

Antony durante partida entre Brasil e Espanha pela final das Olimpíadas de Tóquio (Foto: Lucas Figueiredo)

Com informações da Uol 263p2s


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