A violência é uma prática que infelizmente acomete crianças e adolescentes diariamente. Para enfrentar e superar essa grave situação, é preciso conhecer muito bem o problema. E foi isso que aconteceu nesta terça-feira, dia 21, no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) Conviver de Ponte Serrada. 2z544f
Uma conversa sobre as formas de combate à violência e à exploração sexual contra crianças e adolescentes foi proposta pela psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Patricia Peroza. Ela abordou o tema para rear informações importantes sobre o assunto.
No encontro as crianças e os adolescentes puderam conhecer, de forma clara, quais as formas de violência, onde ela ocorre e o que fazer para combatê-la. "É preciso estabelecer diálogo com as crianças e adolescentes, estimular a conversa, já que infelizmente os casos fazem parte da nossa realidade", afirmou Patricia.
Além da conversa, um espaço para o esclarecimento de dúvidas foi aberto na palestra. Na questão das denúncias, Patricia ressaltou que quando o agressor é alguém da família, a denúncia é mais difícil de ser feita, já que a criança ou o adolescente sente-se culpado por entregar um familiar. “No entanto, crianças e adolescentes precisam ter seus direitos respeitados, o que torna fundamental a denúncia para interromper o ciclo da violência”, destacou.
Como o dia 18 de maio marcou a agem do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a psicóloga lembrou que neste mês as atividades desenvolvidas pela Secretaria de Assistência Social, Cras e Creas de Ponte Serrada foram intensificadas.
Entre as orientações, vale lembrar que atualmente é possível relatar casos de violência através de vários canais, como o disque 100, a Promotoria de Justiça, o Conselho Tutelar, a polícia e o próprio Creas. “Qualquer indivíduo pode estar fazendo a denúncia e ela pode ser anônima”, finalizou Patricia.
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