Santa Catarina é destaque nacional na doação de órgãos. O estado é o 5º que mais realiza transplantes por população e é o segundo com a menor lista de espera por milhão de habitantes em relação às demais regiões, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). O Distrito Federal lidera o ranking de filas, com 147 pessoas por milhão de habitantes, seguido por Santa Catarina, com 334, Rio Grande do Sul, com 1.049, Paraná, com 1.116, e São Paulo, com 8.873 na fila de espera. O aposentado Nilson dos Santos é um catarinense que pode comemorar os números da ABTO. Ele foi o primeiro paciente do estado que recebeu um transplante de fígado em Florianópolis, no ano de 2011. "Na hora que recebi a notícia quase que o coração saiu pela boca. O transplante é fundamental. Com ele amos a ver a vida de outra maneira" disse, alegre. Na época da operação de Nilson, Santa Catarina já usava a estratégia que conseguiu triplicar o número de doações nos últimos oito anos. Cada um dos 45 hospitais preparados para retirar órgãos tem uma equipe com um coordenador de transplantes. "Dentro do sistema de transplantes, há um indivíduo que trabalha especificamente na busca dos doadores e na concepção dos objetivos do processo da doação de transplantes, como a identificação, o diagnótico correto, a manutenção do doador e a entrevista familiar", esclarece Joel Andrade, da SC Transplantes. A enfermeira Clarice foi treinada para fazer as entrevistas com a família de pacientes. "A partir do momento que é diagnosticada a morte encefálica, conversamos com a família para ver se o entendimento da morte está claro para todos e oferecemos a oportunidade da doação de órgãos", explica Clarice Koerich. 3e3d44
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