O processo sobre o acidente que provocou a morte de três ponteserradenses na BR-282 continua tramitando desde quando ocorreu a tragédia, em 7 de setembro de 2012. O motorista Vanderlei Chaves, de 45 anos, é acusado de provocar o acidente e pode ser julgado por homicídio doloso.O advogado Carlos Alberto Guerra, que cuida do caso em favor das vítimas, disse que num primeiro momento o réu tinha sido denunciado por homicídio culposo (sem intenção de matar). ?Nós pedimos, o assistente de acusação, no meu caso, pediu para que o promotor fizesse o aditamento da denúncia pelo crime de homicídio doloso, para ele ir a júri?, conta.Segundo Carlos, depois de ouvir as testemunhas e inclusive o motorista Vanderlei, o Ministério Público abriu novo prazo para a anexação de manifestações dele e do advogado Álvaro Alexandre Xavier, que atua na defesa do réu, o que não ocorreu. ?Como sou assistente de acusação, minha manifestação seria redundante, porque o que eu queria era que ele respondesse mesmo pelo crime de homicídio doloso, por isso não precisei me manifestar?, explica Carlos.A não manifestação da defesa do réu faz com que o processo possa seguir à revelia (sem o conhecimento) da defesa do motorista Vanderlei Chaves, que conduzia um Ford/Focus, com placas de Herval d?Oeste, e se chocou contra um VW/Golf de Ponte Serrada e um caminhão, com placas de Ouro, próximo ao trevo da antiga Coperio.A batida provocou a morte dos ponteserradenses Adriana Tobias, de 30 anos, Janice Stecanella, 43, e Marcos Antônio Trindade, de 42, todos ocupantes do Golf e moradores de Ponte Serrada. Vanderlei Chaves teve na época o direito de dirigir suspenso.O acidenteSegundo informações de populares, o Focus fazia zigue-zague na pista antes de se chocar com os dois veículos. Adriana e Janice morreram na hora. Já o condutor do Golf, Marcos Trindade, morreu duas horas depois no Hospital Universitário Santa Terezinha de Joaçaba. Letícia Aparecida Alves, de 24 anos, foi a única sobrevivente no carro.Segundo a defesa, Vanderlei Chaves foi submetido a teste de bafômetro pela Polícia Rodoviária Federal, que nada constatou. Exame toxicológico também teria descartado o uso de entorpecentes.*Com colaboração de Michel Teixeira 4e46e
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