Governo lança nota lamentando continuidade da greve dos professores 6x136r

Sinte decidiu manter greve após nova proposta apresentada à categoria nesta semana 176o5a

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

15/04/2015 21h25 18266v





A Secretaria de Estado da Educação emitiu uma nota nesta quarta-feira, dia 15, lamentando a posição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública (Sinte), que decidiu manter a greve dos professores. A decisão foi tomada após o governo apresentar uma nova proposta à categoria nesta semana.Leia abaixo a nota na íntegra:A Secretaria de Estado da Educação lamenta a posição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública (Sinte) pela decisão de continuar a greve, com adesão de cerca de 10% do magistério catarinense. Desde 3 de fevereiro, quando foi apresentado o Estudo da Nova Carreira, a Secretaria da Educação se mostrou flexível para conversar, tanto nas reuniões em Florianópolis, como nas webconferências e nas 14 apresentações pelo interior do Estado. Com a continuidade da greve, a Secretaria da Educação mantém posição de não negociar com o sindicato da categoria.A Medida Provisória 198, motivo apontado para o início da greve, foi revogada pelo Governo do Estado como forma de demonstrar flexibilidade para negociação. Também foi um gesto de boa vontade do Governo do Estado o acordo para não contabilizar as faltas durante a greve, mediante plano de reposição de aulas e encerramento da greve esta semana. Atendendo ao pedido da categoria a nova proposta prevê os níveis Médio e Licenciatura Curta novamente incorporados à carreira e a equiparação dos vencimentos dos ACTs aos professores efetivos em início de carreira.A incorporação da regência de classe é essencial para o plano de descompactação da tabela e é paga como gratificação apenas em Santa Catarina e Sergipe. Dos grandes municípios do Estado, citamos as prefeituras de ville, Florianópolis, Blumenau, Criciúma e Lages que incorporaram ou não pagam regência de classe. É importante esclarecer que a incorporação da regência de classe não diminui o salário de nenhum professor, mas garante a conquista de que a regência nunca mais será retirada do vencimento do servidor.De 2010 a 2014, a folha salarial do magistério evoluiu de R$ 1,83 bi para R$ 3,13 bi, um crescimento de 70% contra uma inflação de 26% e salário mínimo de 45%. O vencimento dos professores em início de carreira com nível médio aumentou 178% e os com graduação evoluiu 82%. Pela proposta deste ano, serão mais R$ 200 milhões injetados na folha salarial.A Secretaria da Educação mantém posição de que os alunos da rede estadual de ensino devem ir às escolas, que serão atendidos conforme plano de ação dos diretores escolares. Com a duração da greve, a Secretaria lembra que a reposição das aulas deverá ser feita durante o período de férias. 6y305c


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