Afastado, prefeito de Dionísio Cerqueira nega hora extra irregular 425412

Quatro funcionários da Prefeitura foram presos em operação na quarta 3l645u

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

03/07/2015 09h22 664e66





O prefeito de Dionísio Cerqueira foi afastado do cargo nesta quinta-feira, dia 2, depois que uma operação deflagrada pela Polícia Civil prendeu quatro pessoas suspeitas de participarem de um esquema de pagamento indevido de horas extras a servidores. O prejuízo estimado é de R$ 6 milhões aos cofres públicos da cidade, que tem 14.811 habitantes.Na quarta-feira, dia 1º, foram presos o secretário municipal de Saúde do município, a diretora do hospital municipal, a secretária de Assistência Social e um servidor público. Uma quinta pessoa que não era investigada foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e munição.A investigação começou há seis meses. Os suspeitos deverão responder por formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção iva, estelionato, peculato, falsidade ideológica, e também por improbidade istrativa.Em nota, a Prefeitura de Dionísio Cerqueira afirmou que todos os funcionários investigados são inocentes. O texto afirma que ?todas as horas extras pagas aos funcionários foram trabalhadas, em especial as cumpridas pelos funcionários do Hospital Municipal?.Segundo a Prefeitura, a unidade funciona 24 horas, todos os dias da semana, e por isso há necessidade de que as equipes façam hora extra para poder atender a população ?de forma eficiente?.A nota diz ainda que o prefeito, Altair Rittes (PT), ?recebeu de forma tranquila a liminar que o afasta pelo período de cinco dias do cargo? e que irá contribuir com as investigações. A Prefeitura afirmou que Rittes deve mostrar ?com todas as provas materiais que tudo foi realizado de forma totalmente legal e transparente?.Licitações sob suspeitaHá também suspeitas de fraudes em licitações. ?No caso das licitações, há indícios, não há nada comprovado. No pagamento de hora extra, está bem materializado", afirmou na quarta-feira o delegado de Polícia Civil de Dionísio Cerqueira, Eduardo Mattos.No esquema de pagamento indevido de horas extras, alguns funcionários recebiam R$ 1.570 em horas extras não trabalhadas, conforme a investigação."Há comprovação de que isso vinha funcionando há cerca de três anos, mas a gente acredita que este período possa se estender há 6 anos?, detalha o delegado.A investigação iniciou há aproximadamente seis meses. A suspeita é de que as fraudes com pagamento indevido de horas extras tenham gerado prejuízo que podem ar de R$ 6 milhões. Conforme a Polícia Civil, o prejuízo com as fraudes com licitações não foi calculado.Além dos presos, o delegado acredita que outras 20 pessoas estão sendo investigadas, entre elas pessoas supostamente beneficiadas pela fraude. Em depoimento, alguns deles confirmaram e outros negaram, conforme o delegado.Os presos foram encaminhados às Unidades Penais Avançadas de São José do Cedro e de Maravilha. 15x32


G1 / SC 364on


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