Sétima soltura de papagaios-de-peito-roxo é concluída no Parque Nacional das Araucárias 575q5a

Projeto de reintrodução da espécie ameaçada de extinção é realizado em área no interior de os Maia e Ponte Serrada 4ml3c

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

29/03/2019 12h37 6r2e3i



Papagaios ficaram em viveiro antes de serem soltos na natureza (Foto: Gabriel Brutti)

A sétima soltura de papagaios-de-peito-roxo foi finalizada nesta quinta-feira, dia 28, no Parque Nacional das Araucárias, área de conservação ambiental entre os municípios de os Maia e Ponte Serrada. O trabalho foi conduzido pelo Instituto Espaço Silvestre, responsável pelo projeto de reintrodução da espécie, ameaçada de extinção, na região. 162h2x

Foram 33 aves soltas na natureza. Até o ano ado, outros 153 papagaios já tinham sido soltos desde o início do projeto. “Dessa vez o processo de soltura levou 11 dias. Durante esse período, o viveiro foi aberto pela manhã e fechado à noite, permitindo que os papagaios entrassem e saíssem, até que todos eles optaram por dormir definitivamente na floresta”, explica a bióloga Vanessa Tavares Kanaan.

A soltura chegou a correr risco após um furto no viveiro dos papagaios. No dia 14 de março, criminosos levaram duas armadilhas fotográficas, com pilhas e cartões de memória, além de arrombarem o espaço onde estavam as aves. “Felizmente, não levaram nenhum papagaio e não fizeram nenhuma maldade com eles”, disse Vanessa na época.

Foram 33 papagaios soltos no Parque Nacional das Araucárias (Foto: Gabriel Brutti)

No viveiro, os animais aram por um longo processo de adaptação antes de ganharem voo livre. Depois de todo o protocolo, o local foi aberto para a saída simultânea das aves, com todas abandonando definitivamente o espaço depois de quase duas semanas.

Mesmo após a conclusão da soltura, um trabalho de monitoramento é realizado pela equipe do Instituto Espaço Silvestre, além de moradores da própria comunidade. O acompanhamento é feito por observação direta, escuta, armadilha fotográfica e radiotelemetria.

Mesmo após a soltura, equipe e comunidade seguem monitorando as aves (Foto: Gabriel Brutti)

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