Prefeito de Erval Velho fala pela primeira vez após sair da prisão 4jz21

Ele concedeu entrevista à Rádio Catarinense na manhã desta quarta-feira 3f6p4e

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

11/12/2013 12h23 171n43



O prefeito de Erval Velho, Walter Kléber Kucher Junior (PMDB), se manifestou à imprensa pela primeira vez depois que foi posto em liberdade no sábado, dia 7, pelo Ministério Público, que investiga crimes de formação de quadrilha, fraudes em licitações e crimes contra a istração pública nas regiões Serrana, Meio-Oeste e Oeste catarinense. 51442n


O prefeito estava detido temporariamente no Presídio Regional de Lages desde o dia 28 de novembro, quando foi deflagrada a Operação “Fundo do Poço” por uma força-tarefa do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). O município firmou contratos com empresa investigada por fraudes em licitações e que prestou serviços de perfuração de poços artesianos em Erval Velho.


Em entrevista à Rádio Catarinense na manhã desta quarta-feira, dia 11, Kucher Junior ressaltou que são investigados dois contratos à época em que ele era secretário de istração na gestão anterior, entre os anos de 2010, 2011 e 2012. “Fiquei à disposição da Justiça em Lages para esclarecimentos sobre esses contratos”, disse.


O prefeito ressaltou que tem em mãos comparativos com poços artesianos perfurados em outros anos pelo município, bem como de particulares, que demonstram que os valores aplicados nos contratos investigados são menores. “Essas contratações feitas na época foram todas precedidas de processo licitatório cumprindo toda a questão legal que se determina a lei para contratação de empresas”.


Ele citou como exemplo um dos poços perfurados de 509 metros de profundidade, de oito polegadas, que custou R$ 82 mil, enquanto que outros com praticamente a mesma dimensão tiveram preço mais alto. Os dois, perfurados no interior, custaram aproximadamente R$ 175 mil, beneficiando as comunidades de Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora da Saúde, Barra Fria e Linha Despraiado. “Então aí a gente tem um comparativo verdadeiro dos preços praticados nos nossos contratos”, manifestou.


O Gaeco recolheu para análise documentos do município e ouviu testemunhas. Todos os os estão sendo acompanhados pelos advogados do prefeito. Kucher Junior frisou ainda que uma comissão dos produtores acompanhou os trabalhos de perfuração dos poços e instalação das redes de água. Entretanto, não sabe dizer como o MP chegou a esses contratos que são investigados. “É o trabalho da Justiça e eu, como homem público, estou à disposição, colaborando para que o trabalho seja feito da melhor forma possível”.


O prefeito itiu que ficou apreensivo diante da situação, mas que depois esteve tranquilo aguardando o prazo determinado pela Justiça, período em que teve apenas contato com advogado e familiares, salientando que teve um bom tratamento enquanto esteve detido no presídio regional de Lages.


Kucher Junior preferiu não comentar sobre a forma em que a operação foi desenvolvida pelo Gaeco. “Como eu estive esses dez dias à disposição lá (Lages), continuo à disposição, sendo aqui no município, como também tudo que eu tenho a qualquer um que queira saber, meus bens, minha conta bancária, não tenho o que esconder”, encerrou.

Rádio Catarinense 4a1331


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