Quase três anos depois da maior tragédia da história do futebol brasileiro, familiares e amigos das vítimas da queda do voo da Chapecoense, em 29 de novembro de 2016, foram ao Senado Federal na manhã desta terça-feira, dia 18, cobrar respostas e pedir o pagamento de indenizações aos envolvidos. 1m5i3h
"Falamos em nome de aproximadamente 300 pessoas. Em nome de mães que vão morrer sem saber os reais motivos da tragédia, de filhos que ficaram sem pais, de crianças que tiveram terror noturno e incontingência urinária por conta da perda. É muito difícil", afirmou lamentou Mara Regina D'Emílio Paiva, vice-presidente da AFAV-C e viúva do ex-jogador e comentarista da Fox Sports Mário Sérgio.
Segundo o senador, uma nova audiência pública deve ser realizada em agosto com a convocação de representantes do Ministério Público, da Advocacia Geral da União (AGU) e das embaixadas dos países envolvidos – Colômbia, Bolívia e Estados Unidos.
Acordo de indenização trabalhista com 20 famílias
No início de maio, a direção da Chapecoense informou ter ajuizado acordo de indenização de 20 ações trabalhistas de famílias da tragédia aérea na Colômbia. O valor total, segundo o diretor financeiro do clube, Paulo Ricardo Magro, girou em torno de R$ 14 milhões.
A Chapecoense lida com o ônus dos processos jurídicos por ter sido a responsável pela contratação da aeronave da LaMia, apontada pela Aeronáutica Civil da Colômbia como principal culpada pelo acidente.
Ao todo, foram 70 processos contra o clube: 43 cíveis, propostos por parentes de vítimas que não possuíam contrato de trabalho com a equipe (como diretores, jornalistas e convidados), e 27 processos trabalhistas, feitos por familiares de ex-jogadores e funcionários.
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