O Tribunal do Júri da comarca de Capinzal condenou um homem de 31 anos, acusado de cometer os crimes de homicídio qualificado - por feminicídio, utilização de meio cruel e dissimulação, além do crime de ocultação de cadáver - ao cumprimento de 25 anos, quatro meses e dez dias de reclusão. l2s6s
O réu estava preso desde em julho de 2019, quando matou a companheira com quem vivia há nove anos degolada e jogou seu corpo no Rio do Peixe. Ele deverá cumprir a sentença em regime fechado.
Dois anos antes do delito, a mulher já havia comunicado à polícia que o marido lhe ameaçava de morte, com a promessa de "desova-la". Na denúncia feita pelo Ministério Público, uma testemunha viu a vítima com hematomas no corpo dias antes do crime, o que para o órgão denunciante, corrobora que o réu já a agredia anteriormente.
No dia 13 de junho do ano ado, a mulher teria dito aos filhos do casal que sairia para encontrar com o pai deles. Foi o último dia que foi vista, em Capinzal. Quatro dias depois, o corpo foi encontrado no Rio Uruguai, entre os municípios de Campos Novos, em Santa Catarina, e Barracão, no Rio Grande do Sul, depois que o próprio réu indicou o local.
Além de outros golpes, ele a esgorjou. Depois, jogou a motocicleta da companheira dentro do Rio do Peixe, levou o corpo até a ponte que fica na divisa entre os dois estados e arremessou o cadáver no Rio Uruguai. Ele foi preso quando supostamente buscava informações do desaparecimento da vítima junto as autoridades policiais.
A magistrada fixou o valor de R$ 50 mil a título de reparação pelos danos morais experimentados pela vítima. O réu deve pagar a indenização aos pais e filhos em partes iguais.
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