Operador de máquinas e policias militares acusados de homicídio irão a júri popular em Lages w3930

Investigação cita que assassinato foi motivado por vingança, pois homem tinha histórico de furtos. 5964c

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

18/06/2024 12h37 - Atualizado em 18/06/2024 12h39 1m3f2t



Um operador de máquinas e três policiais militares vão enfrentar júri popular pelo homicídio de um homem, ocorrido em julho de 2019, em Lages, na Serra catarinense. 4r4s30

De acordo com as investigações, o corpo da vítima Erick Fernando Rodrigues de Campos, de 25 anos, foi encontrado boiando nas margens do rio Caveiras. Dias antes, ele foi preso em flagrante por furto no bairro Vila Nova. Após ser conduzido para a delegacia, ele foi levado pelos policiais até a casa do operador de máquinas e informações falsas foram inseridas no sistema de ocorrências para que todos pensassem que ele tinha conseguido fugir.

De acordo com as investigações, o homem foi agredido, torturado e assassinado no quintal da residência. O corpo foi descartado na chamada "ponte velha", no bairro Santa Clara, e resgatado pelo Corpo de Bombeiros.

A perícia concluiu que a morte ocorreu por traumatismo cranioencefálico.

Após morto, corpo do homem foi descartado no rio Caveiras (Foto: Divulgação)

A 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages ofereceu denúncia contra o operador de máquinas e os três policiais militares em 19 de setembro daquele ano e a Justiça decretou a prisão preventiva dos réus no dia seguinte, mas hoje eles aguardam o desenrolar do processo em liberdade.

Os quatro são acusados de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. As qualificadoras citadas na denúncia são o motivo torpe, o recurso que dificultou a defesa da vítima e o meio cruel. Uma policial militar responde, ainda, por peculato digital, que é a inserção de dados falsos em sistemas de informações.

Quase cinco anos depois, todos foram pronunciados pela Justiça e enfrentarão o Tribunal do Júri em data a ser marcada.


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