Prisões de prefeitos do Oeste são homologadas pela Justiça 433ml

Segunda fase da operação Fundraising foi deflagrada nesta quarta-feira. 167033

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

19/06/2024 18h21 - Atualizado em 19/06/2024 19h09 5h2u2s



Foram presos os prefeitos: Clori Peroza (Ipuaçu), Fernando de Fáveri (Cocal do Sul), Marcelo Baldissera (Ipira) e Mario Afonso Woitexem (Pinhalzinho) (Foto: Reprodução)

A Justiça homologou na tarde desta quarta-feira, dia 19, as prisões preventivas dos prefeitos de Ipira, Marcelo Baldisseira (PL); Ipuaçu, Clori Perosa (PT); e Pinhalzinho, Mario Afonso Woitexem (PSDB). Eles foram presos durante a manhã de hoje, na segunda fase da operação Fundraising, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e Grupo Especial Anticorrupção (Geac). kyi

“Informamos que o prefeito de Ipira ou por audiência de custódia na comarca de Capinzal. O prefeito de Pinhalzinho foi preso em Florianópolis e ou por audiência de custódia na Vara de Garantias da comarca da Capital. A prefeita de Ipuaçu teve audiência de custódia realizada na comarca de São Domingos”, informou em nota o poder Judiciário.

A operação também prendeu preventivamente o prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri (MDB). A investigação apura crimes como organização criminosa, desvio de recursos públicos, corrupção, peculato e fraudes em licitações cometidos por uma organização criminosa capitaneada por um grupo empresarial que recrutava agentes públicos para a prática dos crimes.

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Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 5 de suspensão do exercício das funções públicas e 63 de busca e apreensão, expedidos pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). A operação se concentrou em 23 municípios catarinenses, em um município do Rio Grande do Sul e em Brasília (DF).

Algumas defesas dos envolvidos se manifestaram por meio de notas, mas se limitaram em dizer que a investigação é sigilosa e só prestarão mais informações quando se tornar pública.

Várias forças policiais foram mobilizadas para segunda fase da operação Fundraising (Foto: Divulgação)

De acordo com a investigação, o grupo criminoso atuava com a finalidade de direcionar processos licitatórios em diversos municípios catarinenses. Sob o pretexto de prestar serviços de consultoria e assessoramento para captação de recursos públicos, buscava firmar contratos públicos sem que houvesse necessariamente a comprovação de qualquer atividade, mas que serviria de subterfúgio para que servidores públicos, assim como agentes políticos e particulares, obtivessem ganhos ilícitos por meio do recebimento de vantagens indevidas.

Fundraising 

O nome da operação é uma expressão em inglês que se refere a uma metodologia que visa desenvolver processos para facilitar a captação de recursos.

Relembre a primeira fase

Na primeira etapa, deflagrada em setembro do ano ado, 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelo Gaeco em Florianópolis, Itajaí, Blumenau, Gravatal e Brasília.

Gaeco e Geac 

O Gaeco é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar. A finalidade é identificar e repreender organizações criminosas. O Geac é um grupo de membros do Ministério Público de Santa Catarina que atua em investigações e ações judiciais de combate à corrupção, cujos fatos revelem maior gravidade ou complexidade.


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