Homem é condenado por abusar sexualmente da enteada e da sobrinha no Oeste js42

Uma das vítimas procurou a psicóloga da escola para pedir ajuda e denunciou o autor. 5n5f6l

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

11/07/2024 09h18 5t4d26



Um homem foi condenado a mais 47 anos de prisão por abusar sexualmente da enteada e da sobrinha menores de idade entre 2020 e 2023. O caso aconteceu na comarca de Joaçaba, segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). 683y6g

Conforme a denúncia, a enteada do acusado, de 14 anos, procurou a psicóloga da escola para pedir ajuda e denunciar os abusos, que já aconteciam há três anos. As investigações revelaram que o homem armazenava imagens íntimas da vítima no celular e que também abusou da sobrinha, na época com menos de 14 anos.

De acordo com o MPSC, o homem, que era agente de segurança, foi condenado a 47 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado pelos crimes de constranger alguém mediante violência grave ou ameaça, ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso, estuprar vulnerável e armazenar cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo adolescente. Ele não poderá recorrer em liberdade.

Os abusos contra a enteada aconteceram entre 2020 e 2023. Segundo consta nos autos, o réu exercia uma forte autoridade sobre a menina e usou a superioridade física e econômica para exigir favores sexuais.

Ele invadia o quarto da vítima durante a noite e instalou câmeras de segurança na casa para monitorá-la, além de fazer fotos e vídeos dela nua. As ameaças e punições faziam parte da rotina.

Anos antes, o homem ofereceu carona para a sobrinha e deu várias voltas tentando convencê-la a satisfazê-lo sexualmente. Durante o trajeto, ele ou a mão nas pernas da menina, tentou beijá-la a força e a ameaçou caso contasse a alguém, causando medo na vítima.

A Promotora de Justiça Francielli Fiorin, da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joaçaba, exalta a coragem da enteada e o acolhimento da psicóloga.

"A adolescente vivia um contexto doméstico hostil, totalmente dominado pelo medo, mas mesmo assim pediu ajuda à psicóloga da sua unidade de ensino. A coragem da vítima e o preparo da profissional possibilitaram que aquela violência parasse e que o agressor fosse processado e agora receba a punição devida", concluiu.


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