Integrantes de facção são condenados a 113 anos de prisão por torturar e cortar dedos de mulher u1x6q

Crime ocorreu após vítima, que era traficante, perder parte do carregamento de drogas em abordagem policial. 232k30

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

17/02/2025 20h38 4i5w30



Cinco integrantes de uma facção criminosa foram condenados a 113 anos de prisão por torturar e cortar os dedos de uma mulher no município de Tubarão, no Sul catarinense. 403dt

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), em março de 2023, os autores cometeram atos de extrema violência contra uma mulher que, ao traficar para a facção, acabou tendo parte do carregamento de drogas apreendido em uma ação da Polícia Militar. Os acusados, utilizando ameaças de morte e violência, aram a cobrar a vítima pela suposta dívida durante dias, até que, com a autorização da hierarquia da organização criminosa, arquitetaram uma emboscada para aplicar-lhe um castigo físico.  

A mulher foi convencida a encontrar os acusados no bairro agem, mas, ao chegar ao local combinado, foi surpreendida com chutes e socos. Na sequência, ela foi imobilizada e teve três dedos da mão direita amputados com uma faca cega em cima de uma mureta. A cena de tortura foi filmada e divulgada nas redes sociais como forma de intimidar quem cogitasse agir contra os interesses da facção.   

Na ação penal, os cinco acusados - três executores e dois integrantes da hierarquia da facção que autorizaram a tortura - foram condenados pelos crimes de integrar organização criminosa, extorsão majorada e tortura qualificada pela lesão corporal de natureza grave ao cumprimento de penas que variam entre 17 e 29 anos de reclusão e somadas chegam a 113 anos. Os réus estão presos preventivamente e não poderão recorrer em liberdade. 

Algumas circunstâncias agravaram as penas, como a conexão da facção com outras organizações criminosas, o aliciamento de adolescentes para o crime, a emboscada armada para a mulher, a motivação torpe para torturá-la e o fato de o crime ter sido filmado e divulgado como publicidade da organização criminosa. 


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