Olá, tudo bem? Você já está com sua bebida preferida em mãos para ler a coluna dessa semana? Então vamos lá, porque o assunto é profundo, mas muito inspirador. 1a1n3k

Quantas vezes você já ouviu a palavra Networking? Como muitos jargões que usamos no Brasil, essa palavra americana já faz parte do vocabulário de muitas pessoas, principalmente daquelas que sabem onde querem chegar. Networking nada mais é do que relacionar-se com outras pessoas, conectar-se com alguém, seja de um grupo de pessoas que você já conhece, ou conhecer aquela super estrela que você amaria encontrar um dia.

Manter uma conexão legal com alguém que você já conhece, que faz parte do seu círculo de amizades, que divide o espaço no trabalho, é fácil. Mas, como é para você, tentar criar uma conexão verdadeira e duradoura com alguém que você nunca viu? Com aquela pessoa que você ira tanto, mas que você acredita que ela seja inatingível? (algumas pessoas são mesmo rsrs).

Existe sim, uma técnica. Algumas dicas infalíveis e claro, a prática diária para fazer a magia acontecer. E essa mágica só acontece mesmo, quando você sai da sua “zona de conforto” e tenta algo diferente do habitual. É aqui que a magia acontece. Vou contar uma historinha bem breve. Eu sou jornalista, e por isso, sempre tive curiosidade de conhecer pessoas novas, entrevistar personalidades, contar histórias.

Neste tempo, entrevistei governadores do Estado, prefeitos de grandes cidades, repórteres famosos. Em Londres, fui visitar os estúdios da Rede Globo e tive uma super conversa com o Marcos Uchôa, que na época era o correspondente internacional lá. Infelizmente, neste caso, eu ainda não tinha um celular com câmera, e as redes sociais não eram tão usadas, por isso, não tenho registro fotográfico, mas está eternamente em minha memória. Conversei brevemente com o David Schwimmer, que fazia o Ross Geller, na série de TV Friends, em uma esquina nas ruas de Londres, também sem uma selfie no Instagram.

Sempre que tinha eventos como Femi, Efapi, eu me prontificava para trabalhar nestas feiras. Sim, são longos 10, 12 dias de muito trabalho porque você fala com milhares de pessoas, precisa deixar as todos bem informados através de sites ou pelas ondas do rádio, que foram os casos em que eu trabalhei nestes eventos. Mas, eu não cogitava a ideia de não ir, porque eu sempre tive a oportunidade de entrevistar os artistas que iam fazer seus shows. Esse era o meu foco. Conhecer o maior número de famosos possível, a maioria eu era super fã.

Fazia minha parte como repórter, mas ao final da entrevista, sempre fazia a minha parte de fã, falava meu nome, fazia fotos, e cantava com eles um trecho de uma música. Até pedi um beijo para a dupla sertaneja, Guilherme e Santiago (ainda bem que nessa época já existiam celulares com câmeras). E, sempre que podia, levava a minha irmã Dani comigo, claro rsrs. E, mesmo sem intenção, eu já estava treinando o Networking em uma época que essa palavra, talvez, nem existisse. Enfim, o céu era o limite.

E você pode estar pensando, nossa, que corajosa ela né! Na verdade, sempre pensei, “não posso perder essa oportunidade”. “não posso desperdiçar essa chance”, “se eu não realizar isso, ninguém fará por mim”. E sempre falo pra mim, a famosa frase, quem não é visto, não é lembrado. E isso é muito verdadeiro. Para ser visto você precisa aparecer, se fazer notar, destacar-se entre tantas pessoas que buscam o mesmo que você.

Claro que algumas pessoas vão conectar-se com você, outras não, e tudo bem, faz parte do processo. Até porque não temos a ambição de agradar o mundo todo. Mas queremos sim, ser reconhecidos. E para colocar em prática esse Networking de sucesso, é preciso muita prática, técnicas e habilidades, que podem ser desenvolvidas através de conhecimento, aprendizado e ferramentas, como a Etiqueta do Terceiro Milênio. Porque ela é a Etiqueta das Relações Pessoais.

Através de suas regras colocadas em prática no dia a dia, você vai se tornar uma pessoa mais confiante, mais segura para se apresentar em um grupo novo de pessoas, vai saber como realizar uma entrevista de emprego. Eu ensino para você, técnicas para entregar seu cartão, por exemplo, de forma elegante, sem aquela famosa frase "vou deixar meu cartão se você precisar de algo".

Conectar-se com pessoas reais, que vão fazer a diferença na sua vida, em um mundo cada vez mais digital e desconectado, não é tão fácil assim. Mas, se você estiver disposto a aprender sempre mais, a ir além do que os olhos podem ver, se quiser ser lembrado, isso também é possível, através de muita conversa e troca de ideias.  

E sim, volto a repetir: etiqueta não é frescura, mas sim, a melhor ferramenta de desenvolvimento pessoal e da sua marca. Porque ela abre muitos caminhos, que são construídos através da empatia, do respeito, da conexão e de muito Networking. E você pode estar pensando também, a mas a Cris já era assim, corajosa e desinibida. Sim, pode ser. Mas eu não abordava as pessoas da maneira correta, com todas essas ferramentas que a etiqueta trouxe para minha vida.

E vocês irão perceber nas fotos, que ar uma imagem elegante também não era meu forte na época rsrs. Com toda certeza, as pessoas que eu conheci depois de usar as ferramentas da etiqueta ao meu favor, vão permanecer por mais tempo na minha vida e na minha carreira profissional. E é sobre isso, também, que vamos conversar por aqui, sobre desenvolver nossa marca pessoal.

Aproveito o momento para pedir sugestões de assuntos que você gostaria de ler. Porque essa coluna é para você. Nos vemos na semana que vem. Ótimo fim de semana!