Olá, tudo bem? Já estou tomando meu café, enquanto escrevo a coluna dessa semana. Hoje quero falar sobre empatia. 39r5r

De acordo com o dicionário, “empatia é ter a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de aprender como ela aprende”. Em outras palavras, é conectar-se com quem está próximo de você e sempre pensar: e se fosse comigo?

Essa semana eu tive a honra de conversar com o Felipe Fachinello, no retorno do meu projeto de Lives no Instagram. O Felipe é advogado, e sofreu um acidente de carro, aos 19 anos, que o deixou em uma cadeira de rodas. Conversando com ele, percebi como a empatia faz todo sentido para alguém que, como ele, é PCD – Pessoa com Deficiência.

Por que a empatia é tão importante nestes casos? Porque a pessoa não precisa que você olhe para ela sorrindo e pronto, sendo simpático, por exemplo. Sim, é muito bom receber um sorriso. Mas o cadeirante precisa mais do que um sorriso para conseguir subir uma escada, para ar uma arquibancadas e assistir à uma apresentação de Natal. Eles precisam que as pessoas façam essa pergunta para si, com muita frequência: e se fosse comigo?

O cadeirante precisa ter um lugar seguro para transitar na rua. Ele é uma pessoa como outra qualquer, que gosta de vida social. Mas, muitas vezes, acaba ficando em casa para evitar as dores de cabeça que a falta de ibilidade, ou a falta de empatia das pessoas, acabam causando.

Por isso, a empatia é tão importante e muito bem-vinda. Sempre pense, “e se fosse comigo?” Sempre avalie a situação para ver de que forma você pode ajudar, não apenas sorrindo, mas perguntando, posso fazer algo por você?

Além disso, ter empatia é ver com os olhos do coração, sem julgar, sem opinar, sem discutir. Ao invés de julgar a situação que outra pessoa está vivendo, que tal apenas oferecer apoio? Por exemplo, se algo aconteceu na vida dessa pessoa, não sair falando, “ah mas isso era certo que ia acontecer”.

Se uma empresa não desenvolve como esperado, não dizer “não sei como isso iria dar certo”. Porque cada um tem as suas escolhas, as suas razões e motivos para decidir entre A ou B. Só essa pessoa vai arcar com o resultado dessas escolhas, e não você. Por isso, é muito melhor ter empatia e, novamente pensar, “e se fosse comigo”?, do que sair julgando e tirando conclusões precipitadas.

Não é à toa que a Etiqueta do Terceiro Milênio fala muito sobre empatia, porque ela é a Etiqueta das Relações Pessoais, que trata sobre respeitar as escolhas do outro, fala sobre conversar e aprender com as experiências do outro, fala sobre fazer um bom Networking, fala sobre humanizar a nossa rotina, diariamente.

Porque quando você pensa que, tudo bem uma pessoa que trabalha como DJ na praia sair de casa para trabalhar de chinelos, ao invés de dizer “que pessoa sai de casa para trabalhar de chinelos”, você já está praticando a empatia.

A escolha da pessoa é essa, e tudo bem. Ela não precisa estar vestida com traje de gala, porque não convém. Empatia também é saber se adequar ao local ao qual você está inserido. Enfim, é respeitar as escolhas do outro, ajudar se for preciso, mas sem julgamentos.

Aproveito o momento para pedir sugestões de assuntos que você gostaria de ler. Porque essa coluna é para você. Nos vemos na semana que vem. Ótimo carnaval para quem gosta de aproveitar a folia e bom descanso para quem quer aproveitar o feriado.