Preso em Catanduvas homem que matou policial rodoviário em Vargem Bonita 4v2w13

Santino Narciso Pereira estava foragido da penitenciária de Palhoça e foi preso na noite de domingo 4s26u

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

07/04/2014 09h16 132b65



A Polícia Militar de Catanduvas prendeu na noite deste domingo, dia 6, um homem foragido da Justiça e condenado a 79 anos e três meses de prisão pela morte do policial rodoviário federal Vítor Camargo Neto. O crime foi praticado em 1998, em Vargem Bonita. 62601a


A informação recebida pela PM era de que Santino Narciso Pereira estaria em Catanduvas, nas imediações da SC-454, próximo à empresa Automatic. Ele estaria vestindo uma camisa branca listrada e calça jeans escura. A polícia foi ao local e encontrou o suspeito.


No momento da abordagem, o foragido tentou ludibriar a guarnição, reando o nome de seu irmão. Mas os policiais não se convenceram das alegações e conduziram Pereira até a delegacia para averiguação. Na delegacia o foragido ainda tentou usar o nome do irmão, mas caiu em contradição. Em nova pesquisa no sistema a polícia constatou se tratar de Santino Narciso Pereira, foragido da penitenciária de Palhoça (SC).


O crime


O crime ocorreu no dia 8 de dezembro de 1998, no quilômetro 432 da BR-282, no antigo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Vargem Bonita. O patrulheiro Vítor Camargo Neto, de 27 anos, foi pego de surpresa e levou dois tiros na nuca quando estava só no trabalho. Os sete membros da quadrilha foram condenados a uma pena que, no total, chegou a mais de 300 anos de prisão. Eles foram presos na Fazenda Saltinho, no interior do município de Irani, onde moravam.


O companheiro da vítima havia saído para comprar lanche aos dois. Neto registrava ocorrência de acidente ocorrido horas antes. Santino Narciso Pereira, na época com 22 anos, e Antônio Pereira, 27 anos, se aproximaram pelo lado de fora e dispararam atingindo a nuca de Camargo. O primeiro tiro foi disparado por Santino e partiu de uma espingarda calibre 28.


Com o patrulheiro já caído, eles entraram no posto e aí foi a vez de Antônio disparar o segundo tiro, também na nuca, com um revólver calibre 38. Os comparsas aguardavam do lado de fora do posto. Após matarem o patrulheiro, os assassinos roubaram a viatura da PRF e a arma da vítima, uma pistola ponto 40 e foram praticar um assalto contra um ônibus que ia para o Paraguai.


Camargo foi levado ao Hospital São Miguel de Joaçaba e depois transferido de avião para Curitiba (PR), mas morreu uma semana depois.


Um dos acusados, Jair Dalberti, que ficou preso cinco anos por engano, receberá indenização de R$ 1 milhão. Jair foi preso e condenado por ter transportado quatro integrantes da quadrilha, antes deles cometerem o crime. Ele garante que não sabia da intenção dos bandidos.

Rádio Catarinense 4a1331


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