O domingo de Dia das Mães foi de tristeza para Luana Schuh, mãe da pequena Ana Bella Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses, uma das vítimas fatais da chacina em uma creche em Saudades, no dia 4 de maio. “Eu nunca vou ouvir ela me chamar de mãe, porque ela falava poucas palavras ainda”, lamentou em reportagem exibida pelo Fantástico na noite deste domingo, dia 9. 1r3hx
Além de Ana, foram assassinadas outras duas crianças, Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses, e Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses. Morreram também a professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, e a agente educacional Mirla Renner, de 20.
“Ela era alegre, feliz, simpática. Por onde ela ava, todo mundo adorava ela”, recordou a mãe de Ana Bella. “Ela conquistava todo mundo com o seu carisma. Ela era minha fortaleza, ela era minha base. Eu tô sem chão. Eu não sei o que pensar, eu não sei o que fazer, não sei como agir”.
A cidade de 9.819 habitantes, segundo censo do IBGE, está longe de ser violenta. Conforme a Polícia Civil de Saudades, houve o registro de um assassinato ao longo de todo o ano ado. “A gente dorme com a casa aberta. A gente estaciona o carro na rua e deixa a chave dentro do carro”, disse ainda Luana Schuh.
A Polícia Civil segue investigando o crime. Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, responsável pelos homicídios, saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do Oeste (HRO), em Chapecó, na última sexta-feira, dia 7, e se recupera na enfermaria. As autoridades aguardam a alta hospitalar para tomar o depoimento do jovem.
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