O caso da morte do menino Lyan de Oliveira, de apenas 2 anos de idade, ocorrido na noite de sábado, dia 5, em Ponte Serrada, no Oeste de Santa Catarina, lembra crimes cometidos contra outras crianças no Brasil. Lyan chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Ele foi velado e sepultado no final da manhã de domingo, dia 6, no cemitério de Ponte Serrada. 581h27
Há exatamente um ano, no dia 8 de março de 2021, chocava o Brasil a morte de Henry Borel Medeiros, de apenas 4 anos. A criança também foi agredida e morreu no Rio de Janeiro. A mãe Monique Medeiros e o padrasto, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, mais conhecido como doutor Jairinho, respondem pelo crime.
Em abril 2014, Bernardo Boldrini foi assassinado no município gaúcho de Três os. Na época, a polícia descobriu que a criança de 11 anos foi morta por meio de uma superdosagem do medicamento Midazolam, dado pela madrasta Graciele Ugulini. Ela e outras três pessoas, incluindo o pai Leandro Boldrini, foram julgadas e condenadas em 2019. Mas a Justiça determinou um novo julgamento de Leandro em decisão no final de 2021.
Anos antes, em março de 2008, Isabella de Oliveira Nardoni foi jogada do sexto andar de um prédio em São Paulo. Ela inclusive completaria 20 anos de idade no próximo dia 18 de abril. Condenados por homicídio triplamente qualificado, Alexandre Nardoni recebeu pena de 31 anos e um mês de reclusão, enquanto Anna Carolina Jatobá foi condenada a 26 anos e oito meses.
Investigação
A Polícia Civil de Ponte Serrada investiga o caso da morte ocorrida no final de semana. Em relato à Polícia Militar, uma tia que estava cuidando de Lyan na noite de sábado disse que o menino teria sofrido uma queda da cama. A mulher tem 32 anos e é considerada suspeita.
Na mesma noite, o Conselho Tutelar do município retirou da casa outras quatro crianças, encaminhando-as para exames no Instituto Geral de Perícias (IGP). A Polícia Civil ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
Lesões
Lyan sofreu muitos ferimentos pelo corpo, com hematomas bastante aparentes no rosto. Segundo a equipe que prestou os serviços fúnebres, o menino também tinha muitos ferimentos internos, com várias hemorragias.
O velório da criança foi marcado por muita comoção. A mãe, inclusive, ficou por um bom tempo abraçada ao caixão antes do cortejo até o cemitério. A mulher trabalha fora do município e teria deixado o menino aos cuidados da irmã.
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