Polícia Civil conclui o inquérito sobre morte de menina de 11 anos em Timbó 2d4230

Investigação trouxe detalhes do dia em que Luna foi morta 1s1h2c

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

13/06/2022 15h18 624h1n



Menina morreu após ser espancada pelo padrasto (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil divulgou na última sexta-feira, dia 10, que concluiu o inquérito que apurava os fatos sobre a morte da menina Luna Nathielli Bonett, de 11 anos, em Timbó. 2w2w6n

De acordo com o delegado responsável pelo caso, André Beckman, a polícia entende que as agressões foram cometidas pelo padrasto, que já possuía histórico de violência, e a mãe também se envolveu, ao não denunciar a situação.

A mãe e padrasto foram indiciados por estupro, tortura e feminicídio.

De acordo com a polícia, o padrasto foi o único homem que teve contato com a criança no mês de abril. A menina estava com machucados na região íntima, segundo a perícia.

As autoridades ainda aguardam um laudo do material colhido na menina e no homem, que deve comprovar se houve estupro.

Mãe afirmou em primeira versão que bateu na menina até morrer depois de um ataque de raiva (Foto: Redes Sociais)

Primeira versão

Inicialmente, a mãe afirmou à polícia que matou a filha durante um "ataque de raiva". A hipótese foi descartada pelo delegado, que afirma que a mulher não teria condições físicas de causar tantos machucados na menina.

O entendimento da polícia agora é que a mulher foi omissa, já que tinha total condição de fazer uma denúncia e não fez. Por isso, ela foi indiciada pelos mesmos crimes que o companheiro.

Na casa ainda moravam um bebê de nove meses e uma criança de seis anos, que tinha as mesmas marcas que Luna. A menina andava coberta, com roupas compridas, para esconder as agressões.

Crime

A polícia concluiu que o padrasto foi até a escola da menina por volta das 15h30 do dia 13 de abril, para tentar transferi-la para outra unidade e não conseguiu. 

Ele voltou para casa frustrado e começou a agredir a menina com socos, chutes, cotoveladas e um objeto para domar cavalo, que deixou diversas marcas no corpo.

As agressões aconteceram até Luna ficar desacordada. O homem era professor de artes marciais e saiu para dar aula em seguida.

Quando voltou, continuou as agressões, que resultaram na morte da criança.

Por volta da meia-noite, no dia 14 de abril, o casal levou a menina ao hospital afirmando que ela havia caído de uma escada, mas Luna já estava sem vida.

O casal havia afirmado no início que a menina teria um namorado na escola, por isso eles queriam tirá-la de lá. Entretanto, de acordo com a investigaçãopolicial, os professores começaram a desconfiar da situação de violência que ela sofria em casa, o que motivou o pedido de transferência. Ela ficou todo o mês de abril sem ir as aulas.

A mãe e padrasto da criança estão em prisão preventiva, que não tem prazo para terminar. Com o inquérito concluído, o Ministério Público deve denunciar o caso à Justiça.

Com informações do NSC 586uk


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