Polícia Civil identifica membros de associação criminosa durante investigação sobre caso de extorsão em Chapecó 461k3l

Homem teria sido ameaçado por suposto delegado após manter conversas com uma jovem através das redes sociais 5h486s

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

24/08/2022 08h27 5u6l3w



A Polícia Civil através da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Chapecó identificou membros de uma associação criminosa durante a investigação sobre um caso de extorsão de um homem no município. Nesta terça-feira, dia 23, o inquérito policial foi concluído. 5y2k1v

Extorsão

Inicialmente, o inquérito tinha objetivo de apurar uma extorsão que vitimou um homem de 36 anos, morador de Chapecó. Ele manteve conversas com uma suposta jovem nas redes sociais, em dezembro de 2020.

Após alguns dias, outra pessoa entrou em contato com a vítima dizendo ser “delegado de polícia”, acusando o morador de ter mantido conversas íntimas com uma adolescente e exigindo, por isso, o pagamento em dinheiro para que o homem não fosse investigado por pedofilia.

A vítima não cedeu às exigências, bloqueou todos os contatos e assim não foi mais importunada. Através da investigação promovida pela DIC, a polícia identificou os reais autores das mensagens. A suposta jovem, era na verdade, uma mulher de 20 anos, moradora de Chapecó, enquanto que o falso delegado era um homem de 36 anos, que estava preso no Rio Grande do Sul.

Associação criminosa

A evolução da investigação demonstrou que o suposto delegado, já condenado por outros delitos, vinha praticando seguidos crimes de extorsão com o auxílio da mulher, que também é sobrinha dele. Outros condenados que dividiam a mesma cela dele também auxiliavam.

Por meio de buscas nas celas da penitenciária, a polícia identificou apenas um outro preso envolvido, de 38 anos.

Conforme a DIC, os presos cometiam diversos golpes criminosos semelhantes, sendo que dividiam as funções. Um fingia ser o delegado de polícia, outro o pai da adolescente, outro fazia o advogado da família. A investigação também identificou vítimas de outras cidades de Santa Catarina, Amazonas, Bahia e São Paulo.

Além dos diversos crimes de extorsão e associação criminosa que o homem de 36 anos responderá com os dois outros envolvidos, ele ainda responderá pela prática do crime de tentativa de corrupção de menor, por ter convidado uma outra sobrinha, de apenas 16 anos, para participar dos golpes, que não aceitou o pedido.

Condenação

A cada crime de extorsão, os investigados poderão ser condenados a penas que variam de 4 a 10 anos, além de multa. Para associação criminosa, a pena pode variar de 1 a 3 anos. Por fim, o crime de corrupção de menor tentado prevê pena que varia entre 4 meses e 2 anos. O inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, para prosseguimento da persecução penal.


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