Dona de floricultura foi morta por engano em SC, diz polícia 6t662n

Crime teria ocorrido por conta de uma disputa judicial de um terreno no Paraná 3e2g59

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

08/10/2022 08h25 2v6452



A dona de uma floricultura que morreu no início de setembro em Garuva, na região Norte de Santa Catarina, foi morta por engano, declarou o delegado responsável pelo caso. A comerciante foi identificada como Miriam Hatsue Abe. 5t185b

De acordo com a polícia, no dia do crime, um carro com dois suspeitos ou em frente ao estabelecimento, por volta das 8h30. A pessoa que estava no banco do carona teria então chamado a dona da floricultura. Ao sair do local, a vítima foi atingida por, pelo menos, quatro disparos de arma de fogo. Os autores fugiram do local.

Miriam foi encaminhada ao pronto atendimento do município, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo logo após dar entrada na unidade de saúde. 

Investigação

Segundo a polícia, a investigação deixou as autoridades perplexas.

“Posso dizer, sem medo de errar, que Miriam foi morta por engano. Era para ter sido outra familiar dela. Ficamos perplexos com o resultado da investigação”, salienta o delegado do caso, Eduardo Defaveri.

Eduardo explica que a motivação para o crime teria sido uma disputa judicial por um terreno, no Paraná.

“Após vários dias de investigação, concluímos que a morte se deu por conta de um terreno em Contenda, no estado do Paraná. Após verificar algumas informações processuais, encontramos um processo de reintegração de posse, uma discussão sobre quem seria o dono deste terreno. A discussão era entre uma familiar da Miriam e um indivíduo que, posteriormente, descobrimos ser irmão do homem preso nos últimos dias”, conta.

Ainda de acordo com Defaveri, a familiar de Miriam se mudou de Contenda para Garuva e, no processo de reintegração de posse, utilizou o endereço da comerciante. “O indivíduo consultou o processo, verificou o endereço e concluiu que ela estava lá. Por isso os tiros foram disparados na pessoa errada”, relata.

Miriam chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos (Foto: Divulgação)

Prisão

A Polícia Civil prendeu, no dia 21 de setembro, um homem, de 42 anos, em Araucária (PR). Além dele, uma mulher, de 31 anos, também suspeita do crime, está foragida e teve imagens divulgadas pela Polícia Civil, que busca apoio para encontrá-la. 

De acordo com informações da polícia, foram apreendidas uma arma de fogo, munições e seis cartuchos na casa do suspeito, que podem ter sido usados para matar a vítima. Um automóvel que estava na residência dele também foi apreendido.

Já no dia 22, a Polícia Civil cumpriu buscas no endereço da mulher, em Curitiba. No local, foram encontradas perucas, que também podem ter sido utilizadas no dia do assassinato.

"Verificamos que existem outras informações que direcionavam toda a trama e a motivação em prol desse indivíduo, e justificou que ele foi o assassino. Ele utilizou a comparsa, que se encontra foragida, que foi quem efetuou os disparos”, explica a polícia.

Após a elucidação da motivação, os trabalhos continuam para localizar e prender a suspeita, que continua foragida.

Armas e perucas foram encontradas com os suspeitos do crime (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Com informações do ND Mais y7169


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