A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira, dia 26, a operação Fim do Mundo, com o objetivo de combater a lavagem de dinheiro oriunda do tráfico de drogas e armas. A ação acontece nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, contra três grupos criminosos que, juntos, movimentaram mais de R$ 100 milhões nos últimos três anos. 2s61q
Cerca de 100 policiais federais cumprem 18 mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão. Além das ordens judiciais, expedidas em dezembro pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do TJRJ, foram sequestrados 15 imóveis, 19 automóveis e 2 embarcações nos municípios do Rio de Janeiro, Mangaratiba (RJ), Angra dos Reis (RJ), Balneário Camboriú (SC) e Foz do Iguaçu (PR). Ainda foram bloqueadas mais de 32 contas bancárias vinculadas à organização criminosa. A soma dos bens a de R$ 22 milhões.
A investigação teve início em maio de 2020, com o objetivo de combater o tráfico de drogas e a lavagem de capitais de uma organização criminosa com atuação em uma comunidade do Rio de Janeiro. No decorrer das investigações, a polícia identificou três grupos de uma mesma facção criminosa, que buscavam dar aparência lícita ao dinheiro obtido por meio das atividades ilegais.
O primeiro deles – liderados por dois irmãos, responsáveis pela inserção de drogas e armas nas comunidades do Rio de Janeiro – utilizava o lucro da atividade criminosa para adquirir imóveis de alto padrã, no município de Balneário Camboriu, em nome de terceiros, com auxílio de um casal de corretores catarinenses. Entre os denunciados estão a mãe, as esposas e as irmãs dos líderes da organização, que tinham vida de luxo no município catarinense, movimentando altos valores nas contas bancárias.
O segundo grupo, responsável pela inserção de drogas no Rio de Janeiro e Belo Horizonte, utilizava os valores obtidos com o tráfico de drogas para adquirir automóveis de luxo e imóveis em condomínios de alto poder aquisitivo, como Angra dos Reis (RJ), Mangaratiba (RJ) e Recreio dos Bandeirantes (RJ), todos sequestrados por meio de ordem judicial.
O terceiro grupo criminoso, também atuante no tráfico de entorpecentes, valia-se de empresas inexistentes ou existentes, mas com baixa atividade lucrativa, para ocultar a origem do dinheiro obtido.
Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro e organização criminosa. As penas somadas podem chegar a 24 anos de prisão.
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