A Polícia federal e o Ministério do Trabalho e Emprego resgataram 14 pessoas vítimas de trabalho escravo, em uma fazenda de batatas localizada entre os municípios de Água Doce, no Oeste catarinense, e General Carneiro, no Paraná. A ação foi registrada entre a última terça-feira, dia 13, e quarta-feira, dia 14. 4d4i6u
No local foi constatada que três trabalhadores, naturais do Maranhão, Pernambuco e Goiás, realizavam a colheita de batatas sem qualquer equipamento de proteção individual (EPI) ou condições dignas de trabalho.
Eles também trabalhavam descalços e com as próprias roupas, em temperaturas baixas, marcando cerca de 6ºC. As condições degradantes de trabalho foram constatadas também pela jornada exaustiva, que começava às 5 horas e finalizava às 18 horas.
Os alojamentos disponibilizados aos trabalhadores também possuíam diversas irregularidades, como chuveiro elétrico sem funcionamento e colchões direto no piso.
Três trabalhadores foram resgatados e retornaram aos estados de origem após emissão das agens rodoviárias custeadas pelo empregador.
Foram identificados, ainda, nove trabalhadores sem registro na carteira de trabalho, além de dois adolescentes, de 16 e 17 anos, em situação de trabalho infantil.
Com isso, os empregadores responderão pelo crime de redução a condição análoga à de escravo, previsto no artigo 149, do Código Penal, com pena de reclusão de 2 a 8 anos.
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