O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) cumpriu nesta quarta-feira, dia 15, outros cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Concórdia referentes à segunda fase da operação "Patris Dolus", que apura a participação de novos servidores públicos envolvidos com crimes de fraudes licitatórias, advocacia istrativa, corrupção iva e falsidade ideológica. 6i3ox
O cumprimento das ordens judiciais ocorreu nas residências dos investigados, no próprio município de Concórdia. A ação ocorreu em apoio ao Procedimento Investigatório Criminal instaurado pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Concórdia.
O Ministério Público informou que a investigação tramita em sigilo, mas “assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas”.
A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 5 de setembro de 2024, com o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em Concórdia. Na ocasião, foi identificada a possível participação de um ex-secretário municipal que, juntamente com outras pessoas investigadas, participou de um acordo com o objetivo de prejudicar a competitividade de licitações públicas realizadas no município.
Conforme a investigação, eles teriam feito uma combinação para manipular os resultados ou as condições das licitações, eliminando a chance de concorrência justa entre os participantes.
O nome "Patris Dolus" foi escolhido para destacar a natureza específica do crime investigado, onde o engano e a fraude foram cometidos em uma colaboração direta entre pai e filho. O termo "Patris" refere-se ao pai em latim, enquanto "Dolus" significa fraude, engano ou dolo, enfatizando o ato fraudulento de favorecer a empresa investigada em certame público. A investigação tramita em sigilo.