Funcionário é investigado por usar dados biométricos de clientes para abertura de contas 24i4j

Suspeito simulava vendas regulares de linhas de celular para conseguir informações e aplicar golpes. v3o6z

Por Redação Oeste Mais 6m5y3i

09/04/2025 11h05 6r3yl

Um funcionário de uma empresa de telefonia está sendo investigado por coletar dados biométricos de clientes para usar em aberturas de contas e liberação de microcrédito simplificado em bancos digitais. A operação, chamada de “Fakemetria”, cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades de ville, no Norte de Santa Catarina, São Paulo (SP) e Volta Redonda (RJ) 153n2k

De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Combate a Estelionatos de ville (DCE), unidade integrante do Departamento de Investigações Criminais (DIC), a ação tem o objetivo de combater a prática de estelionatos com o uso de reconhecimento facial fraudulento.

Sem o conhecimento das empresas de telefonia em que trabalhava, o funcionário simulava vendas regulares de linhas de celular aos clientes, quando na verdade se tratava da obtenção ilícita de validações de biometria para a abertura de contas e liberação de microcrédito simplificado em bancos digitais.

A fraude somente era percebida pelas vítimas após ficarem negativas nos serviços de proteção ao crédito pelas instituições financeiras com as quais nunca tiveram qualquer tipo de relacionamento.

Ainda conforme a polícia, estima-se que o golpe tenha lesionado mais de 50 pessoas físicas e jurídicas entre clientes, fintechs do setor bancárias e operadoras de telefonia, com mais de 1,5 mil reclamações relatando consignados não contratados ao órgão de proteção ao consumidor de ville nos últimos 12 meses.

Uma fiscalização conjunta entre Polícia Civil (DCE), Secretaria de Estado da Fazenda (Gerência de Fiscalização) e Procon de ville, parte integrante da operação, também foi efetuada em lojas dos mesmos segmentos e vinculadas a Anatel, com objetivo de orientar para que práticas similares sejam coibidas e crimes semelhantes não se repitam.

Os dados biométricos sensíveis, que no caso investigado foram adquiridos clandestinamente, são protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), um direito fundamental do cidadão previsto na Constituição Federal, inclusive nos meios digitais.

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